
Admmauro Gommes
É da terra
que tiro meu sustento
É de onde
arranjo o meu pão
Cultivando
arroz, milho e feijão
E toda
espécie de alimento.
De uns
tempos para cá, é sofrimento
Ver ataque
constante à natureza
Não bastasse
tanta malvadeza
Tantas leis
liberando herbicidas
Eu me sinto
como um suicida
Envenenando
a sua própria mesa.
Eu suplico
ao Congresso Nacional
Por favor,
parem de aprovar
Agrotóxicos
que matam sem parar
E só trazem
pra gente o que é mal.
A terra já
tá dando seu sinal
E quando
faltar comida, seu doutor
Vão comer
pão e bife de isopor
Suco de
petróleo derramado
Depois que
tiverem envenenado
A mesa de um
pobre agricultor.
Essas palavras arrancam do leitor um sentimento de empatia.
ResponderExcluirParabéns por mais um belo poema.
Muito apropriado belíssimo. Súplica a esperança.
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