28 de novembro de 2017

NÃO É QUALQUER MARIA


Não é qualquer Maria 
com quem se tem 
fina amizade a vida inteira. 
Nem toda Maria José. 
Tem que ser 
Maria José de Oliveira
Costa. Sendo a primeira 
mas pode ser simplesmente
Maria, somente. 
E já é muito. E verdadeira. 

21 de novembro de 2017

HERMILO BORBA FILHO NO FESTIVAL ARTE NA USINA - Safra 2017

Aconteceu na noite de ontem (20/11) uma Mesa de Diálogo com o tema “Hermilo Borba Filho e a cultura popular.” Estiveram presentes, além do mediador Rufino, o professor de artes cênicas, Igor, do Recife, Luiz Alberto Machado, de Palmares, e os professores de literatura Admmauro Gommes e Antonino Matias, de Xexéu. 

A importância de trazer o nome de Hermilo à discussão faz parte das comemorações do centenário desse ilustre autor palmarense, destaque nacional na narrativa de ficção. Prestigiado diretor de teatro, professor de literatura e artes cênicas. Exímio tradutor de célebres nomes da literatura mundial. 

Dentro das homenagens, a Companhia Editorial de Pernambuco (Cepe) publicou este ano “Contos de Hermilo Borba Filho” e “Os ambulantes de Deus,” em edição comemorativa. Com a mesma intenção, o Governo do Estado, em louvação ao teatrólogo, modificou o título do Prêmio Pernambuco de Literatura, para Prêmio Hermilo Borba Filho. Daí a importância de visitar a obra e a biografia desse artista de projeção nacional. 

A proposta do festival é transformar a cultura em uma nova oportunidade de sustentabilidade para a região. Nesse ponto, e em todos os aspectos da organização, o evento tem sido um sucesso. Acontece na Usina Santa Tereza, Água Preta, Pernambuco. Começou no dia 17 e vai até 25 de novembro com uma vasta programação envolvendo oficinas de fotografia, artes visuais, teatro, palestra, quadrinhos, cinema e música. 

A quem interesse, ainda dá tempo de participar. Vale a pena conferir um festival para todos os gostos culturais. Veja como: http://usinadearte.org












19 de novembro de 2017

CAMINHANDO E CANTANDO

E caminhávamos na areia da praia. Éramos três. Um, que fez da música profissão; o outro, sempre utilizou a música na profissão. E eu, desentoado, acompanhava a dupla, como distante terceira voz.

Literalmente, cantou-se até debaixo da água. Ou, lembrando Vandré, estávamos caminhando e cantando e seguindo a canção. De Agnaldo Rayol a Roberto. De Nelson Gonçalves, a Clara Nunes. A nada gravado na última década se prestou homenagem. Somente a nata da MPB nos veio à lembrança. 

Isso, depois de um demorado banho nas águas claras e límpidas de um paraíso na costa alagoana, chamado Peroba. 

Três professores comemorando o Dia da Proclamação da República, à toa, no mar, deixando a saudade e as lembranças à deriva, levadas pelo vento, na vela veloz que passava. 

Só faltou a foto do fato. Essa foi impressa na memória.