31 de dezembro de 2020

ÚLTIMA TRINCA DE 2020 (À MODA VILMAR CARVALHO)


1.

Uma vez que o título desta crônica não possui as tintas de minha lavra, aproveito e tomo de empréstimo a frase de Pero Vaz de Caminha, em célebre carta ao rei Dom Manuel, por ocasião do achamento do Brasil, em 1.500: “Não deixarei também de dar minha conta disso (...), o melhor que eu puder, ainda que – para o bem contar e falar – o saiba fazer pior que todos.” Eis algumas pinceladas sobre o ano letivo da Famasul-Facip que se vai, em meio ao espanto que tudo deu certo. Após cinco décadas, estreamos uma versão on-line, com tecnologia de última geração. Isso fez com que vencêssemos mares nunca dantes navegados, diria Camões.

 

2. 

Troquemos o cenário das grandes navegações e dos (re)descobrimentos pelo da premiação de um Oscar. Visualizando algumas categorias em 2020, indicaria três nomes: Flávio Miranda, Vilmar Carvalho e Jacqueline Oliveira. Flávio, melhor direção (posto que ainda não existe melhor presidência, na premiação); Vilmar como roteirista, atuando como personagem nas cenas de maior impacto e, Jacqueline, indicada para melhor direção, além de atriz principal. Cabe um registro necessário que esses estiveram ladeados por grande elenco, o que merece mais uma indicação: estatueta pelo conjunto da obra cinematográfica, digo, pedagógica.

 

3. 

Em muitas horas de filmagem, criação de novos cenários e protagonismos nas apresentações de curtas-metragens, gravamos todos os caminhos para um novo tempo. Por tudo que fizemos e merecemos, acredito que o próximo ano será uma questão de “Direito.” Disse quase tudo. “Para não dizer que não falei das flores”, não procurei originalidade para o desfecho destas anotações, pois o último dia do ano é muito curto e as ideias se apressam para ser História. Não dá para ser original, nesses minutos derradeiros. Por falta de um fecho inovador, vai esse mesmo, já consagrado pela repetição. Tenhamos esperança! “O ano termina... e renasce outra vez! ...”

 

TRINCA PRIMA. Ano Zero.

Admmauro Gommes