28 de maio de 2014

A MOTIVAÇÃO É DIFERENTE DA AUTOAJUDA


Em entrevista ao comunicador Mávio Alves da Rádio Cultura dos Palmares, no Programa Falando Sério (19/5/14), o professor, advogado e filósofo José Rodrigues tratou do tema motivação. No primeiro momento, procurou distinguir o sentido da autoajuda e da motivação. Segundo ele, esta não se confunde com emoção. Em termos simples, motivação quer dizer: “me dê motivos para que eu entre em ação.” Ou seja, motiva-se para uma ação, para agir. Quem não tem motivo, quem não tem foco, quem não tem fé nada consegue realizar - disse.
José Rodrigues
Ainda na opinião do erudito entrevistado, existe motivação positiva e negativa: “Aqui tratamos da motivação positiva, aquela que constrói. Se a pessoa acredita, ela vai lá e faz. Na negativa, também acontece o que se coloca no plano da ação. Parece que uma nuvem cinzenta de desmotivação está se desenhando na região dos Palmares e do Brasil. Isso me faz lembrar um grande escritor chamado Admmauro Gommes, que me dedicou um poema com os seguintes versos (Recanto das Águias): “Uma águia voando/ no infinito azul/ desce pairando/ na Mata Sul.” E continua: “Seu ninho? – os montes./ Caminhos? - os ares./ Um novo horizonte/ desenha Palmares.” Isso quer dizer que o poeta estava motivado em Palmares ou por Palmares.

Mávio Alves
Quando Mávio perguntou se exigir motivação de quem não tem nada não seria algo demais, Rodrigues respondeu: “Se eu for depender de fatores externos para me motivar, eu não farei nada. De manhã, não sairei nem debaixo do lençol.” Insistindo, Mávio indagou: “Se alguém saísse de uma cidade para outra não representaria também uma motivação? Rodrigues retrucou: Há um provérbio que diz: “A grama é sempre mais verde do outro lado da montanha. Na verdade, ela pode ser tão verde tanto lá quanto aqui, depende da minha motivação”. Por exemplo, alguns nordestinos saíram daqui e foram lutar pela sobrevivência em São Paulo. Se eles relutassem aqui tanto quanto lutam por lá, o objetivo também seria alcançado. O problema é que aqui eles não se esforçam tanto do jeito que fazem do outro lado “da montanha.” Lá, acordam  bem cedo e trabalham muito. Aqui, alguns só querem passar o dia curtindo, tomando umas e outras e, desse  modo, com certeza, não se tem motivação e o sucesso nunca vai aparecer. Como se pode ver, não é uma questão de lugar; é uma questão de motivar-se em qualquer lugar.
José Rodrigues
Pode-se começar a motivação por boas leituras, meditação, amizades que edifiquem e sempre partindo para a prática, para a ação. Se eu me junto com pessoas que só acreditam em derrota, naturalmente, também serei derrotado. É de conhecimento geral que uma barra de ouro estando muito tempo perto de uma barra de ferro, vão aparecer traços dourados no ferro e ferrugem no ouro. Cada metal continua o mesmo metal, mas partículas de um, presentes no outro. Os bons relacionamentos contam muito. Um motivado motiva outro. Para quem não tem motivo para agir, quem não tem foco, quem não tem fé, já está derrotado. Um dos maiores problemas é que esperamos muito que os outros façam por nós. Abraham Lincoln disse: “Não poderás ajudar aos homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios.” 
Ninguém está em situação ruim porque quer, mas está recebendo o resultado da semente que plantou, do trabalho mal feito, ou do que não se fez. Como sabemos, colhemos o que plantamos, mas às vezes, também o que não plantamos, quando herdamos. Assim, não se herdam apenas coisas boas. Existe também a herança má. Com isso, quero dizer que nós somos o resultado daquilo que pensamos e do que fazemos. Voltaire nos ensinou: “Vigiem os seus pensamentos, porque eles formarão os seus atos; vigiem os seus atos, porque eles formarão os seus hábitos; vigiem os seus hábitos, pois eles formarão o seu caráter; investiguem o seu caráter, porque ele forma o seu destino.” Conforme este filósofo – disse Rodrigues, - nosso destino começa com um pensamento. Explicando um dito popular que Deus permite riqueza a uns e pobreza a outros, Rodrigues conclui que Deus permite, mas a ação, fruto da motivação, provoca o desfecho que resultará em sucesso ou fracasso. Deste modo, é fácil perceber porque o FAZER é um verbo divino. Por exemplo, Deus começou “fazendo” ao dizer: “Faça-se... Haja...” Ou seja, aconteça! Disse e assim se fez. Se Ele imaginasse tudo e não fizesse nada, não agisse, nada teria acontecido.
Concluímos que motivação vai mais além do que autoajuda. Esta é apenas um pequeno degrau da motivação. O desejo de fazer as coisas, quando não vem acompanhado de uma ação, nada acontece. Quando se motiva, aí é que as coisas acontecem, filosofou JR.


27 de maio de 2014

FÓRUM DE ATUALIDADES 2004:

UM NOVO CAMINHAR SOBRE O VELHO CAMINHO

Quais as questões sociais que mais nos chamam a atenção? Dê sua opinião
Aborto - Analfabetismo - Copa do Mundo – Drogas 
Lei da Palmada Lei Maria da Penha  
Política Preconceito - Protestos - Divórcio   Sexualidade - Violência  e outros


LEIA EM COMENTÁRIOS (do 1º Período de História)

1. O PRECONCEITO NO DIA A DIA! - José Gustavo da Silva Castro
2. DESMATAMENTO ILEGAL - Paulo Roberto Pereira da Silva
3. VIOLÊNCIA NO BRASIL - Thalles Manoel Gomes do Nascimento Silva
4. SEXO, VIRGINDADE E CASAMENTO - Alexandra Rosendo
5. A DIFERENÇA ENTRE HOMENS E MULHERES - Silvania Ferreira
6. OS VÁRIOS TIPOS DE PRECONCEITO - Albanielly Soares de Lira
7. AS DROGAS E SUAS CAUSAS NA SOCIEDADE - Cleomon Pereira Dos Santos
8. LEI MENINO BERNARDO (LEI DA PALMADA) - Vitória Maria da Silva
9. GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA - Maria Lídia Paula da Silva
10.       A APLICAÇÃO DA PENA DE MORTE NO BRASIL , CERTO OU ERRADO?- Darlene Tamyres Bezerra De Souza


ESTAMOS AGUARDANDO O SEU!


22 de maio de 2014

EDILENE OLIVEIRA LANÇA MAIS UM LIVRO NA FAMASUL


          A professora Edilene Maria Oliveira de Almeida lançou, na FAMASUL (21/5/14), Ortografia da Língua Portuguesa – Sinais gráficos. O momento foi prestigiado por universitários, professores da faculdade e muitas autoridades. 
         Esta obra é a segunda editada, de uma série de pesquisas e trabalhos acadêmicos já realizados pela mestra Edilene. Podemos dizer que o livro Sinais Gráficos é de inestimável contribuição para o universo acadêmico quanto para todos que desejam dominar melhor o idioma pátrio.
A autora recebeu os cumprimentos de seus amigos Admmauro Gmmmes, Rejane Correia e Wilson Santos
Edilene concede entrevista a Alberto Passos (Rádio Cultura dos Palmares) e explica a essência do livro para o Presidente da AEMASUL Enoelino Jr. e demais autoridades






A exposição da obra para os universitários
















UMA OBRA DE SUMA IMPORTÂNCIA 
- Cloves Manoel da Silva (Letras/FAMASUL)


Os sinais gráficos são elementos que se juntam às letras, geralmente para dar um valor fonético especial e permitir a correta pronúncia das palavras. Daí, percebe-se a importância destes, pois, em caso de sua utilização ou não, pode-se cometer alguns atropelos na língua portuguesa. Sendo assim, reconhecemos a importância do livro Ortografia da Língua Portuguesa – Sinais gráficos, da professora Edilene Maria Oliveira de Almeida, que veio como uma luva para a colaboração do aprendizado dos alunos tanto universitários quanto concurseiros em geral, pois, há um leque de assuntos e questões relacionadas a concursos e vestibulares.
O lançamento da obra ocorreu na FAMASUL (21/5/2014), na sala de Recursos Tecnológicos Professor José Manuel Kássimo. Conforme a autora, o seu intuito foi:

“levar aos colegas de magistério, aos vestibulandos, aos concursistas, aos profissionais em geral e aos quantos se interessarem pelo aprendizado do idioma um tratamento novo, mostrando o que pretende mudar nos sinais gráficos. O livro abrange aspectos teórico e prático com amplo exercício e questões (respondidas e partes explicadas) tiradas de vestibulares e concursos de todo o Brasil, evidenciando que o domínio da norma padrão é fundamental para a ascendência no convívio social e profissional”. ( pág. 12)

Tendo em vista que são de suma importância e relevância as observações feitas pela autora, uma vez que a língua portuguesa é uma das mais difíceis de ser entendida, compreende-se que a obra surge para nos tirar as dúvidas até então presentes em nosso cotidiano. Como disse Admmauro Gommes, “Esta obra vem nos dar um suporte muito grande quanto ao domínio dos sinais gráficos. Ao tempo que atende ao Novo Acordo Ortográfico, discute em profundidade e atualiza o conhecimento de estudantes e professores.”
Este livro não deixa de ser uma fonte de alimento da língua portuguesa, estimulando assim o apetite para os que apreciam a gramática, dando ensejo para as pessoas que gostam de contemplara beleza de bons livros. Segundo o professor Wilson Santos, “O lançamento deste livro é uma oportunidade que a comunidade acadêmica tem para se estimular no uso de fato do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, tendo em vista a carência de uma obra assim sintetizada.”
Portanto, que esta publicação venha fazer parte da vida das pessoas que apreciam um bom livro e que, com certeza, contribuirá para o crescimento educativo e didático de todos nós.


































Entre os universitários, o professor Jailton Ferreira aparece em primeiro plano






15 de maio de 2014

MURILO GUN E OS MODELOS DE NEGÓCIO BASEADOS EM ACESSO


Murilo Gun
É excelente o vídeo de Murilo Gun acerca da propriedade e do acesso. Na linha das necessidades sociais, saímos (?) do ponto “ser ou não ser”, estamos na época do “ter e/ou não ter” e a próxima, como ele vaticina, não será a da posse do objeto (que é descartável), mas do acesso ao benefício, que é imprescindível.

Como diz a matéria do Jornal do Commercio (Perfil, 10/5/14), Gun realiza “palestras no mundo corporativo, usando o humor para entregar conteúdos relacionados à criatividade e ao empreendedorismo.” Necessariamente, o humorista precisa ter mais conteúdo e conhecer em profundidade os temas que despertem a curiosidade do ouvinte e aguce a criatividade. Com isso, o palestrante prenuncia novos modelos de negócio baseados em acesso. Vale a pena conferir Life as a service: Murilo Gun at TEDxFortaleza, no YouTube.



MURILO GUN ENTRE O HUMOR, A CRIATIVIDADE E O EMPREENDEDORISMO HUMANO - Marcondes Calazans
Marcondes Calazans
EU ASSISTI AO VÍDEO!


A palestra humorística inteligente de Murilo Gun reporta-me a uma palavra de ordem que, em proporção menor deve crescer gradativamente no mundo, especialmente no meio artístico, sendo visível esse caráter de unir humor e temas reflexivos nos programas em que ele aparece. É a realização de cada um em harmonia com tudo...

Não se trata mais de vender seus talentos e seus conhecimentos especializados, seu tempo e sua força de trabalho a quem lucrará apenas com isso, mas desenvolvê-los e explorá-los não só para si mesmo, mas com os outros. Esse olhar muda tudo! Então, para (ele) a empresa e o econômico estão condenados a ser aventura apenas para uns poucos com sua maquinaria administrativa obsoleta.

O Murilo Gun, a partir dessa minha pálida impressão, pela tentativa constante de lutar contra o cartesianismo, é o próprio núcleo duro da dialética econômica por vir. É fácil compreender a partir de então que toda economia de amanhã será definida entre dois tipos de talentos: o talento sedutor da venda e o talento criador da inovação. Incrível! 
Ele prova que “a economia emergente precisa de gênios, não de contínuos”.

Murilo foi categórico em sua palestra, denunciando com bastante humor, diferente do que tenho visto por aí, que tanto na pesquisa quanto na comercialização, tanto na criação quanto na sedução, trata-se de imaterialidade: o objeto que transita de um ao outro até chegar ao usuário final não é mais do que o suporte (cada vez mais leve, cada vez mais suave) de seus talentos e de seus valores agregados.

Quando Gun abordou o Curso de Administração (sua formação), que o conduziu ao humor, penso que, amanhã, até hoje, se possível, as escolas de administração terão de repensar suas práticas a fim de transmitir um saber ser e um saber vir a ser, mais do que um saber fazer condenando desde seu início à obsolescência imediata. Não se trata mais de possuir saberes, mas de construir aptidões e desenvolver talentos.

Sendo assim, temos de começar a preparar o homem para o advento de um novo mundo, fundado sobre novas relações: encontro do terceiro tipo. Mundo por vir da fusão para além da apropriação, para além da socialização. Fusão, sinergia, simbiose do homem e de seus meios e todos os seus componentes existenciais. Incrível como o difícil, se torna o contrário de fácil! 

Criaart


13 de maio de 2014

PALESTRA COM VITAL CORRÊA NA FAMASUL

O POETA VCA PROFERE PALESTRA SOBRE A LITERATURA CONTEMPORÂNEA E OS CAMINHOS DA NOVA VERSIFICAÇÃO

Vital Corrêa de Araújo







































VITAL CORRÊA E A BUSCA PELO DESCONHECIDO
Caio Vitor Lima (Letras/FAMASUL)

(...) “Se você conseguir, num poema, que a primeira linha não tenha nada a ver com a segunda, você estará chegando em algum lugar como poeta. Esta frase, se fosse proferida numa conferência para defensores da poesia tradicional, é bem possível que causasse um frisson generalizado ou ataques de histeria coletiva nos ouvintes. Felizmente,
Caio Vitor
essa sentença provocativa fora lançada a um grupo de estudantes de Letras da Famasul, na noite de 14 de maio, na Sala de Multimeios da faculdade. Habituados (ou habituando-se) a um discurso inovador sobre o fazer poético nas aulas de Literatura, as pitorescas ideias do poeta pernambucano Vital Corrêa de Araújo, entre os alunos do curso, já não parecem tão mirabolantes: ultrapassaram a primeira fase do susto, a segunda fase da rejeição instintiva e, finalmente, alcançaram a abertura de espírito necessária às novas concepções de Arte.
Em Vital, o radicalismo dos enunciados nunca encontra limites: “Sabem como procurar um bom livro de poesia na biblioteca?”, perguntou à jovem plateia de universitários, bastante curiosa para ouvir mais uma de suas imprevisíveis respostas. “Basta abri-lo em qualquer página: se o primeiro poema que encontrar tiver rima e sentido fácil, devolva o livro para a estante: não vale nada!”. Um pouco surpresos, mas já acostumados com o estilo cáustico e irreverente do poeta, os alunos indagaram-no, entre outras questões, de o porquê dele rejeitar, com tanta veemência, a produção dos artistas brasileiros de outras épocas literárias. “Porque os textos que eles produziram, presos à dureza das formas tradicionais, cansam a mente, fazem a gente dormir, ficar deprimido. Somente o texto livre e complexo instiga e expande o cérebro”, respondeu sem cerimônias.

Vital Corrêa de Araújo ao lado de Admmauro Gommes. No detalhe, os professores 
João Constantino, Wilson Santos e Diego Moreira.
Mais comedido, mas seguindo a mesma linha de raciocínio, o professor Admmauro Gommes (“intérprete” de Vital, como brincou o professor Wilson Santos) argumentou que o foco da questão não é discutir a qualidade de “um Machado de Assis”, por exemplo, mas ter a clareza de que colocá-lo como referência única do que seja boa Literatura, em qualquer época, é leviano: “É preciso entender que cada artista escreve para o seu tempo”, sentenciou.
Como se sabe, o argumento de que a Literatura não deve ficar presa à excessiva formalidade dos escritores e poetas tradicionais do passado não está na agenda do dia desde ontem: a Semana de Arte Moderna de 1922, por exemplo, já defendia uma arte literária alforriada das algemas formalistas do Parnasianismo e entregue à “libertinagem” dos versos brancos e livres. A guerra contra a escansão poética, desde aquele momento, estava declarada. A partir daí, novas experiências estéticas foram testadas e um caminho alternativo à concepção de poesia até então em vigência surgia no horizonte dos poetas modernistas. Ora, se essa discussão já não é assim tão recente, o que há de tão original no chamado Neoposmodernismo de Vital Corrêa? Que quebra de paradigmas ele nos propõe nesse contexto?
A resposta é simples: para Vital, não basta que a poesia esteja apenas dissociada do formalismo tradicional, do ritmo marcado e da rima escolhida, como defendiam os poetas de 1922. É preciso também (e principalmente) promover a liberdade absoluta do sentido, divorciar a palavra poética de seu conceito previsível e dar-lhe o livre-arbítrio de significar qualquer coisa que a imaginação consiga conceber - inclusive coisa nenhuma. “Quando entendem o que escrevo em meus poemas, sinto que o meu texto perde o valor”, costuma lamentar o poeta. Para ele, a poesia só é válida se for plenamente absoluta, ou seja, se o grau de sofisticação da metáfora atingir o nível máximo de intensidade, como diria Ezra Pound.
Na visão do professor João Constantino, chefe do Departamento de Letras da Famasul, a estranheza deliberada da poesia de Vital Corrêa deve ser encarada como reflexo de uma sociedade em que a racionalidade vem perdendo o sentido. Em outras palavras, se a sociedade apresenta situações que a razão não consegue conceber com clareza, uma arte poética que reflita essa realidade não pode, por tabela, ser plenamente acessível ao entendimento. “Em uma sociedade que permite que, numa mesma cidade em que indigentes nascem, crescem e morrem no lixo, haja clínicas psicológicas para cachorros, como exigir que a arte que a reflita seja simples e compreensível?”, questionou. A poesia de Vital, na visão do professor Constantino, seria um grito insano contra a insanidade da vida real.
Universitários do Curso de Letras participam do debate sobre a nova poética
Algumas pessoas poderiam render-se ao velho clichê de classificar Vital Corrêa de Araújo como um “poeta à frente de seu tempo”. Nada pode ser mais falso! Vital sempre procura ser um poeta do seu tempo, um artista do hoje, do aqui e do agora. Sua intenção não é construir um estilo visionário de poesia, que lance o desejo de liberdade poética somente às futuras gerações. Seu público-alvo são os leitores e os poetas contemporâneos, sua proposta militante é salvar a atual geração do tradicionalismo obsoleto e abrir um novo trajeto para outras possibilidades de criação artística.
Mas Vital, por esse caminho inovador, não pretende seguir sozinho: quer levar consigo os que estão dispostos e com coragem de descobrir o sabor doce e amargo do desconhecido. Acompanhá-lo nessa empreitada é, no mínimo, uma proposta tentadora.