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Floriano Gonçalves e Samuel de Vasconcellos |
Admmauro Gommes
Releio a página que um dia vivi
escuto uma voz de longo passado
querendo saber de um povo amado
da minha Xexéu, cidade feliz.
Onde estão os que conheci?
Em dó maior a viola parou
com Pedro Paulo, poeta avô.
Manoel Bernardo, Manoel barbeiro
seu Floriano e João Fogueteiro.
Não acredito que o tempo passou!
Zé Leandro, Benedito, Jesimiel
João Novato, Joaquim Clementino
Seu Álvaro Uchoa, Edson, Gercino
seu Pedro Hermínio e seu Samuel
Ferreirinha, Gaudêncio e João do
Pincel.
(A vida nos tira o que ofertou
Um dia tem fim o que começou)
Marcos Gonçalves e seu Valdemar
seu Nelson, seu Nilton e seu
Edgar...
Não acredito que o tempo passou!
Luiz Brasileiro, Joatas, Tantão
Dr. Zé Hamilton, Severino Major
Sebastião Garcia, Pitonho, Potó
Amaro Lins, Zito, Geraldão.
Parece que aqui agora estão
as vozes que o tempo jamais
apagou
seu canto me segue por onde eu
vou.
Lembrar Bugiganga aumenta a
saudade
inda o vejo por toda a cidade.
Não acredito que o tempo passou.
Xexéu, 1º de outubro de 2019
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Domingos Leandro, esposa e filhos |
Saudoso poema, conheci todos.
ResponderExcluirFaltaram Cicero Henrique (comerciante é pai de Graça), seu Chicau (comerciante e meu pai de criação)seu Feliciano (comerciante e pai de Ranuzia) e muitos outros do tempo que vc nem sonhava nascer! Rsrsrs
Falta muita gente. Nem todos cabem em um único poema. Mas que todos sejam representados por esses poucos nomes, a maioria ditada pela memória da minha infância.
ResponderExcluirLinda homenagem professor! Sou um homem de sorte por ter o privilégio de ter conhecido vários destes, orgulhoso também por poder carregar o nome Samuel Vasconcelos
ResponderExcluirFantástico poema alusivo à todos que marcaram Xexeu. Parabéns Professor Ademauro, pela maravilhosa poesia.
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