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“O atraso na linguagem causa
regressão no pensamento.” – Vital Corrêa de Araújo
“Fazer
poesia sem nada mais que a ideia de poesia é o propósito (único) da poesia não
impura. Constitui o desiderato deste (e de alguns outros poucos) poeta hoje.
Não sei amanhã, mas o era ontem.”- VCA
O que você acha
sobre a inovação poética, os neologismos, na recusa ao tradicional, quando se busca
novas formas de invenção na literatura?
Deixe aqui sua opinião. Comente!
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A fuga do clássico e da regra vem desde o modernismo, assim uma nova moda de literariar não deixa de encantar aqueles que já se acham dentro desta grande invenção que é a Literatura. E ainda vos digo que o novo modo de despertar essa inovação trará para os novos poetas grandes conflitos e comparações a outros de outras escolas Literárias, ou seja bem vindo a nova guerra Literária de palavras e invenção!
ResponderExcluirGostaria de tecer o meu humilde comentário sobre o tema em epígrafe, mas para tal necessito de uma informação mais detalhada do poeta Vital, quando ele afirma:
ResponderExcluir“O atraso na linguagem causa regressão no pensamento.”
No caso, ele está se referindo ao substantivo LINGUAGEM em sua verdadeira acepção da palavra -ou seja: (qualquer meio sistemático de comunicar ideias ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais etc.), ou no sentido poético?
Amplexos para todos.
A questão restringe-se ao uso da palavra como elemento básico da linguagem literária.
ExcluirAcho expetacular essa nova forma de expressar a poesia !! pretendo ir mas a fundo neste tema!!
ResponderExcluirVamos lá!
ExcluirUma nátega de seiva de sol
sacode a poesia e o dia acorda
com brumas de preguiça e cântaros cheios de pássaros.
PODE CONTINUAR ESTE TEXTO. É UM POEMA QUE ESTÁ NASCENDO AGORA
Uma nátega de seiva de sol
ResponderExcluirsacode a poesia e o dia acorda
com brumas de preguiça e cântaros cheios de pássaros.
Bebendo preguiça na taça vazia
Eles bicam as veias do sangue da bananeira
Mas que doidera, nem taça, nem sangue, tudo besteira
Ilusão de uma linguagem poética vadia.
Valeu!
ExcluirRicardo Guerra e a poética vadia.
Como diria um amigo meu: "arretado!"
Certo dia na Grécia Antiga, numa certa rua de Atenas, o filosofo Diógenes foi flagrado por seus conterrâneos atônitos com o que viam, o citado pensador com uma lanterna acesa em plena luz do dia, o que os levou a exclamar: "o que busca o velho Diógenes! O que procura! Diógenes, imperturbavelmente como quem quisera responder a uma pergunta não feita disse-lhes: "busco homens e mulheres; homens que tenham dênodo, coragem de assumir as coisas em que acreditam". Assim como no tempo de Diógenes, nos dias atuais procura-se o que o "velho" filósofo procurava... Eu vejo Vital Corrêa dessa forma, um homem imperturbável que escreve para a posteridade, pois a atualidade é redundante, monótona, convencional. A poesia de Vital Corrêa é uma lamparina que tem de certa forma invadido com sua luz a ignorância da escuridão compulsiva de uma sociedade embriagada pela mediocridade dos que insistem em querer tudo fácil. Vital é o complexo para pessoas inteligentes.
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