26 de agosto de 2014

GUSTAVO MANOEL DIZ QUE OS CANDIDATOS DA MATA SUL NÃO REPRESENTAM NADA

Sem esperança, a descrença é total para as eleições deste ano.

Gustavo Manoel
O apresentador Gustavo Manoel disse em seu Programa Microfone Aberto, na Rádio Nova Quilombo FM (26/8), em Palmares, que se enoja da política que é feita na Mata Sul de Pernambuco. Segundo ele, os candidatos ao invés de usarem a política para levar benefício à população, usam a população para seus próprios benefícios.

Gustavo considera uma vergonha a atuação de certos políticos que só aparecem de quatro em quatro anos, como agora, que surgem nomes de todas as regiões do Estado trazendo promessas vazias.

“Depois do pleito eleitoral, nós ficamos abandonados, como sempre. Nesta região, principalmente no entorno de Palmares, onde não se tem uma indústria” - disse o apresentador e concluiu: “É hora de todos se conscientizarem e escolher bem o candidato certo, pois ainda existem homens de bem na política. Esses são bem poucos, mas existem. Se os deputados que estão aí se dizem realmente representantes da Mata Sul, então, como a região está abandonada, eles são uns incompetentes.”

O apresentador analisou que as cidades circunvizinhas não têm esperança que possam vir dias melhores através do quadro de lideranças que ora se apresenta, por isso, a descrença é total para as eleições que se aproximam em 5 de outubro deste ano.


5 comentários:

  1. Realmente é de dar nojo essas campanhas políticas, ver que esses candidatos estão preocupados apenas com nossos votos, aparecendo de quatro em quatro anos, esquecem o verdadeiro papel que ele tem com a sociedade. Eles, ao invés de nos representar e ajudar a sociedade, só pensam em enriquecimentos próprios.

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  2. Não é de hoje que a política brasileira, assim como os próprios cidadãos sofrem com o descaso construído por pessoas que deveriam dar o máximo de sua atenção para o desenvolvimento e melhoria de vida, não apenas de nossa região mais de todo o país. Isso ocorre pela falta de representantes que pensem na coletividade e não apenas em seu desenvolvimento pessoal, está faltando parlamentares que desempenhem seu verdadeiro papel que é lutar pelos interesses do povo, não será fácil criar mecanismos para coibir entre outros problemas a demagogia, onde o político manipula o povo com falsas promessas visando conquistar o poder político, assim como a corrupção que é um monstro a ser enfrentado pela sociedade. Não podemos esquecer que a principal armar contra este tipo de políticos que só pensam em se promover está em nossas mãos.
    Assim como disse o apresentador Gustavo Manoel em seu programa “É hora de todos se conscientizarem e escolher bem o candidato certo, pois ainda existem homens de bem na política. Esses são bem poucos, mas existem”. Não podemos dar oportunidade que os aproveitadores tomem conta de nossos interesses, é preciso fazer uma análise minuciosa das propostas e histórico político de cada candidato, para que a partir de nossas escolhas nossa região assim como todo o país receba a atenção necessária.

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  3. Lendo o texto que reflete a indignação do intrépido e perspicaz radialista Gustavo Manoel, o qual considero um grande socorrista dos mais humildes, quando de prono disponibiliza seus ouvidos as angústias da região, o que o joga no princípio de uma nova vertente na arte de fazer radiodifusão no Brasil, pois no momento de abertura do Programa “Microfone Aberto”, as pessoas o transforma no ponto de partida e receptor da voz que tem clamando no deserto; pessoas e gentes na maioria das vezes vivendo na solidão de um barraco, a beira de algum abismo nas periferias das cidades, vítimas do descaso e do abandono de quem elegeram, pude constatar que sua opinião é quase uma unanimidade em se tratando de ponto de vista sobre a política atual e o político.

    E possível, infelizmente, a partir das palavras do Gustavo concluir que, os políticos, não têm amigos e sim interesses, o povo é apenas um detalhe na hora de dar o voto. A política “racional” visa maximizar esses interesses, mesmo que isso custe muitas amizades. Desde o fim da política dos antigos e medievais, a maquiavelice virou o campo dos negócios, da representação de interesses corporativos. Não há lugar para lealdades pessoais e com isso, o povo é que sofre, resultado de suas próporias ações, por não saber avaliar o poder do seu voto na análise do perfil dos candidato na hora de ir as urnas.

    Parabéns amigo Gustavo! Saiba que todo bem que façais, retornará a tua alma em forma de felicidade, contaminando de bom grado todos os que te cercar.

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  4. O JEITINHO BRASILEIRO

    Gustavo Manuel tem razão em expressar toda a sua incredulidade na política. A data para elegermos nossos representantes da “pátria amada” está bem próxima e os candidatos simplesmente não convencem. E não é por falta de apelo, mas por falta de compromisso e qualidade. Qualquer lugar parece propício para eleger alguém. Perderam o bom senso.
    Quem está de fora da briga por um cargo político, está mais bem preparado que os candidatos, mais coerentes. Li um texto de Ronaldo Souza, que foi muito criticado, mas eu concordei muito com suas palavras. Ele disse que o velório de Eduardo Campos foi um veloriomício. É bom esclarecer que continuo respeitando muito a dor da família Campos, mas eu não pude deixar de concordar com Souza quando ele afirmou: “A dor dessa hora não pode ser substituída por camisetas e punhos cerrados. Aquilo não era uma batalha a vencer”.
    Sou de uma época que o traje mais apropriado para velório/enterro era o de cor preta. Jamais o verde e amarelo. Nunca imaginei um enterro, onde os filhos pudessem dividir o momento de segurar o caixão, cerrar punhos e gritar: “Não vamos desistir do Brasil”. Trocaram as instalações...
    Seria mais conveniente um: “Pai não vamos desistir de te amar”. Não estou afirmando que os filhos de Campos não sofrem a perda do pai, isso seria até desumano, mas a atitude tomada no velório, seria cabível e aceitável numa campanha política, não para um enterro. O jornalismo brasileiro, no calor da comoção nacional, falou o tempo inteiro sobre os possíveis rumos que o PSDB deveria tomar pós-Campos, e isso foi durante o momento fúnebre. Será que não conseguem separar nada? A pressa deve ser da prioridade. Primeiro o enterro, depois se discute o futuro candidato. Quiseram lançar a viúva como líder ali mesmo, no velório. Os valores foram trocados utilizando como recurso o famoso “jeitinho brasileiro”.
    Saindo do velório para o picadeiro, encontramos Francisco Everaldo Oliveira Silva. Chamando-o assim pelo nome de batismo, talvez seja difícil a associação “nome e pessoa”. Facilitando: É o Tiririca! Agora tenho certeza que todos o conhecem. Recebi por esses dias de um amigo, em tom de piada, uma gravação de Tiririca que parecia ser um trecho da campanha política dele. O conteúdo é tão pejorativo que não vale nem a pena citar. E olha que a promessa era educar! Uma contradição muito difícil de ser entendida.
    Ao escutar a nada otimista gravação, fiquei com uma dúvida perturbadora: “Será que isso é mesmo a campanha política dele, ou isso foi parte de sua atuação como palhaço em seu circo, onde ele exercia sua maior vocação: a de palhaço?”. Bem, eu não quis perder o meu tempo para solucionar essa questão. Não vejo a menor graça na piada que sugere: “Melhor um palhaço político que um político palhaço”. Política e palhaçada não deveriam andar juntas, porque são extremos, mas aqui no Brasil fica vergonhosamente provado que elas são gêmeas siamesas.
    Quando penso que a palhaçada acabou, me deparo com outras pérolas. Inúmeros candidatos a esta eleição por esse Brasilzão, estão imitando Tiririca com o maior orgulho. Tem de tudo. Segundo uma matéria da Folha de São Paulo, já apareceu Tiririca do Amazonas (PSDC), Bin Laden (PEN), Mortadela (PR), este último ainda aparece no horário eleitoral vestido de palhaço. A lista é grande, selecionei apenas os mais “exóticos”. É desestimulante. Acredito que João Gilberto jamais imaginou que o Brasil tomaria esse rumo quando compôs Aquarela Brasileira: Brasil, samba que dá / para o mundo se admirar / o Brasil do meu amor / Terra de Nosso Senhor.
    É, Gustavo Manoel... Está difícil! O problema não é só com a Mata Sul, é com o país inteiro. Impossível não ficarmos enojados!

    Sylvia Beltrão.

    REFERÊNCIAS:

    http://jornalggn.com.br/noticia/o-circo-dos-horrores-por-ronaldo-souza
    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/08/1503605-candidatos-imitam-tiririca-e-aparecem-vestidos-de-palhaco-no-horario-politico.shtml

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  5. Li atentamente os textos acima e tomo a liberdade em afirmar: Alguns dos senhores ousaram votar em 1992, no plebiscito nacional para a escolha do Sistema Governo para Pindorama? Eu, sim, votei e votaria novamente no Sistema Parlamentarista de Governo. Partidos sólidos, obrigatoriamente seriam erigidos, sob pena de sucumbir no Parlamento. Escândalos vergonhosos como o do mensalão, da Pedrobras e tantos outros ocorridos teriam derrubado o Primeiro Ministro e consequentemente todo o seu partido de apoio. novas eleições teriam acontecidas para a escolha de um novo dirigente. Meu voto no Plebiscito Nacional em 1992 foi vencido. Agora cabe a quem escolheu o Sistema Presidencialista e todos os que o apoiam resolverem o problema. Eu fiz a minha parte. Portanto, abstenho-me de votar nesse sistema. A bola da vez está com os senhores, façam bom uso dela. (Obs: cliquem na minha foto à esquerda desta página e leiam a minha coluna). Abraços fraternos para todos.

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