Marcondes |
Marcondes Torres Calazans
Certo dia na Grécia
Antiga, numa certa rua de Atenas, o filosofo Diógenes foi flagrado por seus
conterrâneos atônitos com o que viam, o citado pensador com uma lanterna acesa
em plena luz do dia, o que os levou a exclamar: "o que busca o velho
Diógenes! O que procura! Diógenes, imperturbavelmente como quem quisera
responder a uma pergunta não feita disse-lhes: "busco homens e mulheres;
homens que tenham denodo, coragem de assumir as coisas em que acreditam".
Assim como no tempo de Diógenes, nos dias atuais procura-se o que o
"velho" filósofo procurava... Eu vejo Vital Corrêa dessa forma, um
homem imperturbável que escreve para a posteridade, pois a atualidade é
redundante, monótona, convencional. A poesia de Vital Corrêa é uma lamparina
que tem de certa forma invadido com sua luz a ignorância da escuridão compulsiva
de uma sociedade embriagada pela mediocridade dos que insistem em querer tudo
fácil. Vital é o complexo para pessoas inteligentes.
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