15 de maio de 2014

MURILO GUN E OS MODELOS DE NEGÓCIO BASEADOS EM ACESSO


Murilo Gun
É excelente o vídeo de Murilo Gun acerca da propriedade e do acesso. Na linha das necessidades sociais, saímos (?) do ponto “ser ou não ser”, estamos na época do “ter e/ou não ter” e a próxima, como ele vaticina, não será a da posse do objeto (que é descartável), mas do acesso ao benefício, que é imprescindível.

Como diz a matéria do Jornal do Commercio (Perfil, 10/5/14), Gun realiza “palestras no mundo corporativo, usando o humor para entregar conteúdos relacionados à criatividade e ao empreendedorismo.” Necessariamente, o humorista precisa ter mais conteúdo e conhecer em profundidade os temas que despertem a curiosidade do ouvinte e aguce a criatividade. Com isso, o palestrante prenuncia novos modelos de negócio baseados em acesso. Vale a pena conferir Life as a service: Murilo Gun at TEDxFortaleza, no YouTube.



MURILO GUN ENTRE O HUMOR, A CRIATIVIDADE E O EMPREENDEDORISMO HUMANO - Marcondes Calazans
Marcondes Calazans
EU ASSISTI AO VÍDEO!


A palestra humorística inteligente de Murilo Gun reporta-me a uma palavra de ordem que, em proporção menor deve crescer gradativamente no mundo, especialmente no meio artístico, sendo visível esse caráter de unir humor e temas reflexivos nos programas em que ele aparece. É a realização de cada um em harmonia com tudo...

Não se trata mais de vender seus talentos e seus conhecimentos especializados, seu tempo e sua força de trabalho a quem lucrará apenas com isso, mas desenvolvê-los e explorá-los não só para si mesmo, mas com os outros. Esse olhar muda tudo! Então, para (ele) a empresa e o econômico estão condenados a ser aventura apenas para uns poucos com sua maquinaria administrativa obsoleta.

O Murilo Gun, a partir dessa minha pálida impressão, pela tentativa constante de lutar contra o cartesianismo, é o próprio núcleo duro da dialética econômica por vir. É fácil compreender a partir de então que toda economia de amanhã será definida entre dois tipos de talentos: o talento sedutor da venda e o talento criador da inovação. Incrível! 
Ele prova que “a economia emergente precisa de gênios, não de contínuos”.

Murilo foi categórico em sua palestra, denunciando com bastante humor, diferente do que tenho visto por aí, que tanto na pesquisa quanto na comercialização, tanto na criação quanto na sedução, trata-se de imaterialidade: o objeto que transita de um ao outro até chegar ao usuário final não é mais do que o suporte (cada vez mais leve, cada vez mais suave) de seus talentos e de seus valores agregados.

Quando Gun abordou o Curso de Administração (sua formação), que o conduziu ao humor, penso que, amanhã, até hoje, se possível, as escolas de administração terão de repensar suas práticas a fim de transmitir um saber ser e um saber vir a ser, mais do que um saber fazer condenando desde seu início à obsolescência imediata. Não se trata mais de possuir saberes, mas de construir aptidões e desenvolver talentos.

Sendo assim, temos de começar a preparar o homem para o advento de um novo mundo, fundado sobre novas relações: encontro do terceiro tipo. Mundo por vir da fusão para além da apropriação, para além da socialização. Fusão, sinergia, simbiose do homem e de seus meios e todos os seus componentes existenciais. Incrível como o difícil, se torna o contrário de fácil! 

Um comentário:

  1. MURILO GUN ENTRE O HUMOR, A CRIATIVIDADE E O EMPREENDEDORISMO HUMANO

    EU ASSISTI O VÍDEO!

    A palestra humorística inteligente de Murilo Gun reporta-me a uma palavra de ordem que, em proporção menor deve crescer gradativamente no mundo, especialmente no meio artístico, sendo visível esse caráter de unir humor e temas reflexivos nos programas em que ele aparece. É a realização de cada um em harmonia com tudo...

    Não se trata mais de vender seus talentos e seus conhecimentos especializados, seu tempo e sua força de trabalho a quem lucrará apenas com isso, mas desenvolvê-los e explorá-los não só para si mesmo, mas com os outros. Esse olhar muda tudo! Então, para (ele) a empresa e o econômico estão condenados a ser aventura apenas para uns poucos com sua maquinaria administrativa obsoleta.

    O Murilo Gun a partir dessa minha pálida impressão, pela tentativa constante de lutar contra o cartesianismo, é o próprio núcleo duro da dialética econômica por vir. É fácil compreender a partir de então que toda economia de amanhã será definida entre dois tipos de talentos: o talento sedutor da venda e o talento criador da inovação. Incrível!

    Ele prova que “a economia emergente precisa de gênios, não de contínuos”.

    Ele foi categórico em sua palestra, denunciando com bastante humor, diferente do que tenho visto por aí, que tanto na pesquisa quanto na comercialização, tanto na criação quanto na sedução, trata-se de imaterialidade: o objeto que transita de um ao outro até chegar ao usuário final não é mais do que o suporte (cada vez mais leve, cada vez mais suave) de seus talentos e de seus valores agregados.

    Quando ele abordou o Curso de Administração (sua formação), que o conduziu ao humor, penso que, amanhã, até hoje, se possível, as escolas de administração terão de repensar suas praticas a fim de transmitir um saber ser e um saber vir a ser, mais do que um saber fazer condenando desde seu início à obsolescência imediata. Não se trata mais de possuir saberes, mas de construir aptidões e desenvolver talentos.

    Sendo assim, temos de começar a preparar o homem para o advento de um novo mundo, fundado sobre novas relações: encontro do terceiro tipo. Mundo por vir da fusão para além da apropriação, para além da socialização. Fusão, sinergia, simbiose do homem e de seus meios e todos os seus componentes existenciais.

    Incrível como o difícil, se torna o contrário de fácil!

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