7 de outubro de 2016

EU QUERIA VER DE NOVO AQUILO QUE NUNCA VI

                       

POEMA PREPARADO PARA PEDRO (PROJETEC)       
Admmauro Gommes 













Déjà vu é como ver
O que não aconteceu
Que ainda não ocorreu
Difícil de entender
Antes de acontecer
Num mundo que não vivi
Eu lembro que eu sorri
E ao sentir me comovo
Eu queria ver de novo
Aquilo que nunca vi.

Há coisa no calendário
Que quero ver outra vez
O fim de tudo e o mês
Rever o meu centenário
Mudar todo itinerário
E negar que não morri
Como carta que já li
Escrever para meu povo
Eu queria ver de novo
Aquilo que nunca vi.

Este poema que agora
Eu acabo de inventar
Nunca o vi declamar
Em um tempo de outrora
É antigo, muito embora
Só hoje compreendi
Que a ave eu conheci
Antes de nascer do ovo
Eu estou vendo de novo
Aquilo que nunca vi.



Déjà vu, pronuncia-se Déjà vi, é um termo da língua francesa, que significa “já visto”. Déjà vu é uma reação psicológica que faz com que o cérebro transmita para o indivíduo que ele já esteve naquele lugar, sem jamais ter ido, ou que conhece alguém, mas que nunca o viu antes

6 comentários:

  1. Este texto foi feito sob encomenda. Um amigo de Arnon, meu irmão, desafiou alguém que escrevesse um poema com o mote "Eu queria ver de novo/ Aquilo que eu nunca vi." Eu pelo menos nunca vi este texto (antes) mas vou querer vê-lo outra vez.

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  2. Grande Bicho boy. É isso aí, Parabéns! Quando o Pedro Engenheiro Civil da PROJETEC (Projetos técnicos Ltda) meu amigo, falou esta frase “EU QUERIA VER DE NOVO AQUILO QUE NUNCA VI” que já tinha lançado para vários poetas e repentistas e eles não souberam fazer uma uma poesia ou um verso, foi aí que veio na minha memoria que no Sul de Pernambuco existe um Poeta xexeuense, cujo o nome é ADMMAURO GOMMES, neto de uma repentista (PEDRO PAULO DE LIMA) e ainda mais, meu irmão a quem tanto divulgo o seu nome em todo canto que passo e onde quer que falem de um poeta que ama a poesia e o verso. SOU 100% ORGULHOSO POR ESSE CARA, NÃO SÓ COMO IRMÃO MAS COMO EXEMPLO DE HOMEM E POETA DA MATA SUL DE PERNAMBUCO. TE AMO, MEU IRMÃO

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    1. É isso aí, meu irmão, Arnon. A sugestão de um mote é o que se tem de mais natural e ao mesmo tempo desafiador na “cantoria.” Fico feliz em atender ao seu (nosso) amigo Pedro Engenheiro. Um abrassanto!

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  3. Muito interessante!! só o tema já chama atenção !! parabéns ao escritor.

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  4. "Eu queria ver de novo aquilo que nunca vi". Parafraseando o nordestinês, fico "abestada" ao ver com que facilidade, você, Professor Admmauro, trabalha as palavras de maneira tão gostosa, tão bem humorada, tão, tão, tão..., (qualquer elogio que eu faça, não representará minha opinião).

    Fico a pensar quanto tempo, o poeta amigo, levaria para por num pedacinho de papel em branco, toda beleza existente em seu interior? Em sua alma? Em minha imaginação vejo-o bem criança, guardando, sorridentemente, como se guardasse relíquias, em uma caixa de papelão, pequenos brinquedos, gravetos, pedaços de qualquer coisa, encontrados no terreiro de chão batido, mas que em sua imaginação infantil, seriam de valores inestimáveis e incompreensíveis para o vil ser humano amadurecido.

    Para mim, com este mesmo sonho dourado, você escreve.

    Que grande presente de Deus você recebeu!
    Abraços fraternos da amiga Cida Vilas Bôas

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    1. Na verdade, caríssima Cida, não existe "facilidade". Tudo é uma questão de domínio da técnica. O texto “grosseiro” eu fiz andando pelo meio da rua, ditando para o celular. Mas depois, foi necessário um tempo maior para organizar as ideias e arrumar os versos. Isso não é fácil, como parece ser quando o poema está pronto. Assim, é do constante exercício, das inúmeras tentativas que se resulta o poema em sua projeção final. Isso você sabe mito bem.

      Muito agradecido por suas gentis palavras, oriundas de uma alma genuinamente poética.

      Um abração do tamanho de São Paulo!

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