22 de setembro de 2019

O NAVIO NEGREIRO DE CASTRO ALVES


FAMASUL - LITERATURA BRASILEIRA II
Nesta unidade, estamos investigando o Romantismo brasileiro. Os estudantes já esboçaram algumas ideias acerca da idealização e evasão românticas. Agora é a vez de tecerem comentários sobre O Navio Negreiro (Castro Alves). Esse poema, pertencente a um dos autores mais conhecidos e prestigiados da literatura brasileira, foi escrito em 1868, em São Paulo, e tem por subtítulo Tragédia no Mar.

Para aquecer a discussão e trocar algumas ideias antes da avaliação, sugiro que respondam as seguintes questões:

1. Se fôssemos escrever um parágrafo (média 5 linhas) que sintetizasse o poema Navio Negreiro, como seria?

2. Explique os versos:
a) “Era um sonho dantesco” (IV parte).
b) “Ontem plena liberdade/... Hoje cúm’lo de maldade” (V parte).

3. Contextualize os dois últimos versos do poema.

Sugestão: fonte de pesquisa

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29 comentários:

  1. Respostas
    1. CleideMaia34@Outlookcom 6 período de Letra


      1- Castro Alves terminou a obra Navio Negreiro em São Paulo,no ano de 1868.A obra se tornou um dos poemas mais conhecido da literatura brasileira, sendo de grande importância no processo de cumprimento das leis de proibição ao tráfico de escravos. Ao ver que a lei Eusébio de Queiroz não havia vingado de todo, se empenhou em criticar as situações lamentáveis que os navios negreiros ofereciam aos africanos. Com esta obra, Castro Alves mostrou ao Brasil de forma impactante a realidade de tais navios.

      2-a- Ao usar essa expressão, Castro Alves associa as terríveis cenas de miséria, fome, sofrimento e morte dos negros nos navios negreiros, com o cenário do inferno ilustrado na obra "A divina Comédia "do escritor italiano Dante Alighieri, daí o termo "Dantesco ". Sendo assim, pode-se entender que "sonho dantesco " seria um sonho de horror, sonho de pavor, é até mesmo um sonho diabólico.

      b- Castro Alves deseja demonstrar como o processo de escravidão foi inesperado na vida dos negros,que em um dia se viam livres, e no outro estavam como escravos em navios negreiros, sofrendo com as mas condições de higiene, saúde e alimentação, além das muitas doenças a que eram expostos. A frase "Hoje cum'lo de maldade",declara a diferença entre os momentos vividos pelos negros,que livres se encontravam e rapidamente, estavam sofrendo todo tipo de agressão física.

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  2. Boaz Mauro Santos

    1) A narrativa do poema é sobre o tráfico de escravos entre a África e o Brasil. Castro Alves relata sobre a beleza do mar e do céu e a imensidão de ambos, mostre-se longe do barco e descreve a brisa e a música suave que soa do navio, porém, tudo é posto em xeque quando se aproxima do navio e percebe as barbáries que ali se encontra. O sofrimento dos escravos ao cantarem sendo chicoteados, os ferros em seus pés que rangem formando uma espécie de orquestra apreciada por Satanás é fruto de sua indignação.

    2) Alves descreve aquela cena como um sonho dantesco, que de tão surreal era difícil de imaginar, em cima de uma estrutura erguida na popa do navio, crianças, mulheres e idosos banhados de sangue ao serem chicoteados, como num espetáculo de horrores que de tão horrendo só poderia ser apreciado pelo próprio demônio. A imagem de liberdade do continente africano se contradiz com as condições sub-humanas encontradas na nau, Alves expressa toda sua indignação em tanta maldade inserida a bordo.

    3) Castro Alves clama por um herói em questão que pudesse acabar com aquele sofrimento e invoca Andrada, político influente da época, como forma de inibir aquele teatro de horrores, ele pede para arrancar a bandeira hasteada que se tratava da bandeira do Brasil, sua pátria, enfatizando seu sentimento de indignação. Assim também faz com Colombo, responsável por abrir as portas para as grandes navegações, Alves pede para que ele feche as portas dos mares para que aquela cena acabasse definitivamente.

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  3. Acidentalmente, um comentário foi excluído. Solicito que o autor publique o mesmo texto, outra vez. Mui grato.

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  4. 1°) O poema de Castro Alves," O navio negreiro", no acontecimento presenciado pelo autor, dentro de navios que antes carrregara poesia, agora carrega sobre si, cadáveres, homens e crianças vivendo uma situação desumana, passivas de barbáries, abusos e injustiças,apenas por serem negros, sujeitos a escravidão, sem qualquer procedência que justificasse, apenas o fato de serem negros. Ser comercializados como qualquer outra mercadoria sem valor. Tal cena, acontece no ambiente antes citado por ele como um ambiente sublime que era o mar, que tinha o céu como o complemento de tamanho espetáculo,(natureza), ocorrendo pois, no seu país , que antes lutava pela liberdade, agora orpimia um povo, o autor narra com um tom de revolta e tristeza o tráfego de negros vindo do continente Africano para o Brasil.


    2°) O autor,compara-se com a águia que pode repousar seu vôo sobre o imenso céu,e sobre o mar, mas,senti dificuldades para acreditar que em um ambiente tão belo, pudesse acontecer sobre o repouso das águas tranquilas, acontecer tal prática tão degradada , passiva de tanta humilhação e abuso que aquele povo ali sofria, descreve em detalhes observados por ele a bordo do navio, e expressa um choque de realidade sobre a liberdade de um povo, que agora vive escravizado. O sentimento do autor é de desapontamento, tristeza e revolta quando ele diz:" era um sonho dantesco", (IV parte).


    3°) Castro, analizar o ambiente principal ,o mar , casa dos navios e lugar que carrega tantas histórias, agora carregando uma história tao triste que foi o navio negreiro, vivenciado em terras que antes lutava pela liberdade, agora compactuava com o comércio de escravos. O autor clama, pede a presença de um herói, pede pra que alguém acabe com o que acontecia dentro daquela embarcação onde o sofrimento reinava sob os ouvidos dos opressores que alegravam-se presenciando tal cena. Clama. Pede que Colombo,que antes abrirá as portas do mar, agora feche e pede para que o próprio mar apague aquela cena que se escreve ali.

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  5. Maria Aparecida Santos da Costa/ VI Período de Letras.

    1- O Navio Negreiro Foi um poema escrito por Castro Alves e que foi, sem dúvida, um dos mais prestigiados de sua autoria. O autor foi reconhecido devido as suas críticas sociais que denunciavam na maioria das vezes, a escravidão. O poema é dividido em seis partes que conta a história marítima de um navio que transportava escravos da África para o Brasil, onde o autor apresenta muito bem em seus versos a forma como todos eram maltratados, enfatizando na obra a privação de direitos e da liberdade que foi arrancada à força de cada um que estava preso naquele navio e que naquele momento estavam à mercê da própria sorte.

    2- Castro Alves esboça nesses versos toda a sua indignação pelos castigos e crueldades cometidos e vivenciados naquela viagem marítima, onde os arrancaram de suas terras e os trataram como animais encurralados, que eram presos com correntes e chicoteados a cada minuto. Alves nos mostra através desses versos a forma como todos aqueles negros tiveram seus sonhos e sua liberdade deixada para trás e puderam ver sua vida se transformar em um cenário de dor e sofrimento em poucos instantes. E é dessa forma, que o autor enfatiza a ideia da liberdade e dos sonhos que os negros tinham na África e por toda a injustiça e crueldade que estavam sendo expostos naquele navio.

    3- Na última parte do poema, precisamente nos dois últimos versos, Castro Alves revela sua nacionalidade Brasileira ao suplicar aos "heróis do novo mundo" por justiça e por liberdade, para que assim, eles pudessem acabar com a escravidão e que com ela levasse toda a dor e sofrimento que aquele cenário de horror trazia para aquelas pessoas inocentes que mal sabiam o que esperavam quando chegassem no seu destino, e que antes disso sofriam e eram obrigados a fazer aquilo que o comandante mandasse. Eles tiveram seus sonhos jogados na lama, assim como o seus direitos, e o mais importante, a sua liberdade.

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  6. Pamella Emanuella Gomes de Lima / 6 período de Letras.

    1- Publicado em 1869 Navio Negreiros, poema épico-dramático e trágico, é dividido em seis partes e apresenta como tema social o tráfico ocorrido entre o Brasil e a África. Escrito por Castro Alves, o poeta social do Brasil, em seu comprometimento social na luta pela abolição, mantém-se firme na sua perspectiva de um Brasil liberto, e origina a crítica, descrevendo o caos do tráfico e as condições precárias dos escravos naquele navio.

    2- O sonho dantesco é resultado do contraste a vida humana que ali era empregada. A inexistente plenitude da liberdade deixava o rastro nos homens lavados de sangue, lapeados e dançando os passos da maldade. Castro expressa sua repugnância diante da crueldade e seu pessimismo na impossibilidade de mudar o que descreve.

    3- Com tamanha indignação, o poeta clama pela fúria da natureza e roga à Deus para que acabe tal crueldade. Comparando a liberdade das noites africanas com a realidade dos porões escuros, Castro realça a desumanização que existia. Contudo, o autor expõe seu patriotismo (após o desapontamento ao saber que a bandeira erguida naquele navio era de sua pátria), e suplica aos heróis do novo mundo para que lutem pela liberdade e tirem da bandeira brasileira a mancha do tráfico de escravos.

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  7. Ana Laura de Andrade Vasconcelos Lima/ 6° período de letras.

    1) Na narrativa expressiva de Navio Negreiro, o autor aborda o tema de escravidão no Brasil e o tráfico de escravos da América ao país de origem do autor. Castro Alves é um escritor que apresenta em suas obras uma abordagem social e libertária, bem diferente das características de outras gerações do romantismo, fazendo assim, Navio Negreiro uma poesia abolicionista. Ele descreve em versos, todo o sofrimento dos escravos durante o trajeto, utilizando metáforas, onde a tortura dos escravos é descrita como se fosse inconciliável toda a beleza do oceano com a escuridão que se passa no navio.

    2) Castro Alves via aquela cena como terrível, pois ao se aproximar do navio e observar o que acontecia lá, ele descreve a horrível cena que se passa no convés do navio, da relação entre a música e a dança com a tortura e sofrimento de mulheres, crianças e idosos cobertos de sangue, tendo como único apreciador o próprio satanás. Naquele momento seria impossível imaginar um cenário com tamanha crueldade, quando antes de estarem postos a bordo, tinha-se soberania.

    3) Alves expressa um pedido de socorro para que toda aquela barbárie acabasse. Ele chama por Andrada, pois acreditava que sua influência como político na época, o ajudasse a impedir tanta desumanidade e selvageria. Uma vez que Alves possuía tanto amor por sua nação, ele também passou a ter o sentimento de desgosto por ver que o seu povo causava tanta dor em pessoas de outra Nação, quando ele escrevia e lutava por um país social e livre. Visando o fim de toda aquela crueldade, ele grita por Colombo para que o mesmo feche as portas dos mares impedindo as grandes embarcações de entrarem no seu país, a fim de impossibilitar mais derramamento de sangue em nome da sua Pátria.

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  8. Cibele Soares De Lima/5° período de Letras.

    1) O poema de Castro Alves é um dos mais prestigiados do autor. Sua estrutura é dividida em seis partes. O poema trata-se de uma tragédia, assim como está no titulo. O poema é de caráter social em que denunciava a escravidão com indignação e expressividade. Existe um conflito entre a escravidão e a lei vigente no país naquela época. Relata a situação sofrida pelos africanos que foram vitimas do trafico de escravos na rota África para o Brasil.

    2)Todos presos uns aos outros, homens, mulheres, crianças, uma multidão de negros, dançavam enquanto eram chicoteados no convés do navio. O autor mostra sua indignação, sua revolta, quanto aquela realidade, dando uma grande carga poética á descrição da cena.


    3)Antes não era importante os responsáveis, mas tornou-se essencial saber para compreender o porquê e quem estava por trás de tanta crueldade. Ele conclui questionando os responsáveis, e o sentimento de repúdio é grande. O que se vê é a bandeira do seu país Brasil hasteada, tornando-a símbolo do trágico tráfico de escravos.



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  9. Izabelly Karla de Souza Ferreira/ 6° período de letras.

    1) Castro Alves, poeta da terceira fase do romantismo no Brasil, que ficou conhecido como o poeta dos escravos, principalmente depois da obra Navio Negreiro, teve um marco gritante para uma aceitação hoje e discussões referente ao poema sem contar aos reconhecimento de anos. O poema tem seis partes, e nessas estrelinhas o poeta narra toda a trajetória cruel que os escravos passavam da África, pois eram jogados em um navio ao qual não sabiam o destino, até chegar ao Brasil, que era o destino final, e muitos nem conseguiam sobreviver, uma situação muito angustiante. E tudo isso como meio de uma geração social de interesses e é claramente a abordagem que Alves conta, da denúncia de um povo que estava sofrendo.

    2)A relação entre o sonho dantesco, com a súplica de um povo que clamava por liberdade tem claramente o semblante subjacente e angustiante de Alves ao contar os fatos passados por aqueles escravos retirados de um lugar certo, para um incerto e com dores ao decorrer da viagem. a ausência da esperança de um sonho e o sabor amargo de uma liberdade que não era chegada.

    3) O poeta busca informar o quanto tudo ali passado pelos escravos fosse ser resquícios de mais crueldade quando eles chegassem ao destino, que é onde o descontentamento de Alvez acontecesse em ser na sua terra, no seu Brasil, mesmo que ele tenha mencionado seu patriotismo, que não deixou escapar a liberdade dos escravos naquela relação. A denúncia, e todo esse aspecto da miséria da agonia transmitida nessa obra de Alves é sem dúvidas épica e de grande discurso literal.

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  10. Wanda Paola Dionízio de Melo – 6° Período de Letras.

    1- Navio Negreiro foi um poema criado por Castro Alves, um dos autores mais prestigiados da Literatura Brasileira que se destacou devido seu talento literário e por ser um defensor da ideologia abolicionista. O poema dá início com uma visão idealizada a respeito de um navio que o poeta vê em alto-mar, crendo que este está envolvido por uma áurea de poesia e saudade. Entretanto, ao observar com mais afinco o que se passava no navio, ele entra em choque, pois o que avista são escravos sendo transportados da África para a Nação Brasileira. E o que para ele deveria trazer um sentimento nostálgico e poético acabou sendo uma visão deturpada de tudo que ele imaginava, prosseguindo o poema através de uma crítica à nação que permitia a realização de práticas tão abomináveis quanto é a escravidão.

    2- Fazendo referência as cenas de horror descritas por Dante no Inferno, o poeta utiliza dantesco para manifestar sua indignação e repúdio as cenas vistas no Navio, onde mulheres, velhos, crianças, todos, sem distinção, eram presos e chicoteados pelos marinheiros a mando do capitão, e sob a ameaça da chibata, eram obrigados a dançar e cantar, resultando em um show de horrores que só o Diabo iria desfrutar. A ideia de liberdade logo foi esquecida, os sonhos idealizados de onde vieram foram esmagados pela realidade, pois naquele momento, se encontravam em sofrimento e nem mesmo após a morte estariam livres.

    3- Os últimos versos do poema faz alusão a acontecimentos históricos: ao invocar Andrada, se refere ao fato de que Andrada ter sido uma figura de suma importância para o nosso processo de independência, recebendo o epíteto de Patriarca da Independência, pois era o ministro de D. Pedro, sendo assim, o orientou e o aconselhou durante os momentos que antecedem a Independência do Brasil, e ao clamar por Colombo, menciona um de seus feitios: o descobrimento da América. Neste caso, quando Castro Alves diz “Andrada! arranca esse pendão dos ares” pede para que ele tire nosso símbolo de independência, que é a bandeira. Já quando se refere a Colombo dizendo “Fecha a porta dos teus mares!”, está aludindo ao fato de ele ter descoberto e “aberto” o caminho para as águas que o Navio Negreiro está navegando, sendo assim, suplica para que o mesmo o feche, para que cenas como essa, não venha a acontecer novamente.

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  11. Robiélton José da Silva // 6° Período de Letras

    1- O poema Navio negreiro, de Castro Alves, tem como subtítulo "Tragédia no mar", nele contém seis partes que contam o roteiro marítimo de um navio que levava os escravos da África para o Brasil, mostrando a maneira brutal de como eles eram tratados, e a abstenção dos seus direitos de liberdade.
    Esta questão foi extremamente abordada pelos poetas românticos brasileiros( Romantismo),após começarem a se desvencilhar de Portugal, tiveram um aumento de autonomia, apresentando assim uma liberdade formal.

    2- Era como um sonho infernal, desesperador estar preso naquele navio, sofrendo por tudo e sendo maltratado por todos. Os versos sugerem uma situação horrível para seres humanos arrancados de suas raízes, apanhando e sendo privados de sua liberdade, sentindo um desespero indescritível.
    Ambos presos a mesma corrente, percebemos que o poeta expressa de e forma singular sua indignação mediante a realidade social, sobretudo ao se referir à escravidão negra no Brasil.

    3- Nos últimos dois versos, podemos perceber que Castro Alves suplica por ajuda das pessoas que teriam um poder maior, para livrar/libertar todos os escravos do mal a qual eles estavam enfrentando, e que só tinha tendência a piorar quando chegassem ao seu destino final, pois desde o começo da jornada eles sofriam nas mãos do general responsável pela tripulação, que os batia a todo instante, aumentando ainda mais o sofrimento. Alves a todo tempo clamava por justiça e liberdade.

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  12. Polianny Irene Lima da Silva. VI Período

    1- A narrativa Navio Negreiro, de Castro Alves, trata-se de um poema da 3° geração do romantismo, onde é comum encontrar críticas sociais e políticas. O autor, ao longe, vê-se um navio donde escuta uma cantoria, completa poesia, ele se encanta. Ao se aproximar percebe que não se trata do que imaginava, tamanha injustiça e horror, percebe que o canto vem do luto. Ao fim, ele demonstra indignação perante a angustiante e terrível cena, ele implora a justiça dos mares e dos céus, declara sua insatisfação e desapontamento ao notar a bandeira de sua pátria ali hasteada.

    2- Alves faz um comparativo à obra de Dante, Inferno, que descreve coisas horrendas e repulsivas, fazendo alusão a tristeza e sofrimento daquelas pessoas, em uma estrutura erguida na popa do navio, sendo chicoteadas e maltratadas onde apenas satanás poderia se deleitar. Ao mesmo tempo que fala sobre a liberdade que foi tirada dos pobres coitados, sendo expostos e sujeito a tortura e ao cúmulo da maldade desses que se julgavam serem os donos do mundo e de todos.

    3- Nesses versos ele faz uma súplica a Andrada, conhecido como o Patriarca da Independência, um influente político da época, para que remova a bandeira do Brasil diante daquele horror, que não envergonhe mais sua amada pátria, declamando sua indignação àquela aberração. Ainda clama por Colombo, como forma de encontrar um herói para acabar com o sofrimento dos escravos, implora para que este feche as portas dos mares para que não viesse mais nenhuma navegação.

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  13. 1- Escrito na terceira fase do período Romântico no Brasil, O Navio Negreiro escrito por Castro Alves em 1868 precisamente na cidade de São Paulo, dividi-se em seis partes com metrificação variada e se encontra inserida na obra Os Escravos. Percebe-se uma evasão no tempo em que o poeta observa a cena e, com isso, aproximar-se do tumbeiro e observar o que acontece no local e através dessa observação descreve a situação sofrida pelos escravos africanos vítimas do tráfico nas viagens de navio da África para o Brasil.

    2- A- O autor expressa esse “sonho dantesco” fazendo referência ao inferno, para enfatizar o sofrimento vivenciado no navio. Apontando as dificuldades de uma viagem longa e repleta de tortura.

    B- O trecho faz uma comparação do Antes e o Depois. O autor quis fazer menção à vida anterior que esse povo tinha em sua terra natal. Durante ou após a viagem eram extremante humilhados e maltratados, não eram considerado gente. Eram vistos como produtos, anunciados, comprados e vendidos. Prisões e espancamentos passaram a fazer parte da vida cotidiana dos negros escravos.
    3- O Autor se ver indignado com a dura realidade vivida por esse povo, além de descrever as situações dos negros africanos. Questionava como os responsáveis por aquela cena bárbara deveriam se manifestar, e ainda imagina como deveriam se comportar os heróis do Novo Mundo, que sabiam daquela situação e que nada faziam para impedi-la.
    Aluno: Márcio da Silva Lira


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  14. 1° - Diria que Castro Alves, descreve poeticamente a viagem na nau, que enquanto poesia nem bandeira nem nação teria, ele fala do mar e do céu, como uma imensidão de azul que se encontram de dia, e neste encontro durante a noite um véu negro a adornado por estrelas douradas. Visão que se desmantela diante da barbárie encontrada nos porões do navio onde homem negros, mulheres e crianças dividem a dor e o sofrimento diante daquela outrora viagem descrita poeticamente e saudosamente pelos espanhóis, agora manchada pelo o trafego escravo.

    2°- a) Neste ponto o poeta Castro Alves compara o horror que vê ao inferno de Dante, com suas torturaras e maldades, pois só ao demônio agradariam tais praticas horrendas, onde homens, mulheres e crianças sangram e choram debaixo do açoite, diante da orquestra irônica da serpente de correntes em seus pés.
    b) Serpente que entoa sons para uma dança lúgubre e cruel, clamada e exigida por seu algozes os marinheiros e capitão da nau que se divertem ao ver as jovem mulheres negras nuas dançando e cantando musicas oriundas de suas nações que lembra lhes a liberdade de outrora, agora perdida.

    3°- Os últimos versos evocam o amor a pátria brasileira, uma amor agora ferido, entristecido mas não envergonhado ou descrente do Brasil, e lembra do anseio e lutas desta pátria por liberdade, desejo turvado pela ganancia que agora é manchada pela escravidão. Então este apela a Colombo que feche os mares abertos por sua expedição que abrira as portas para o novo mundo, e a entrada de novas expedições sedentas por novas colonias e poder, apelando aos mares e ao Deus dos desgraçados que livre-los de tal situação desumana e imoral, apelando por fim a Andrada influente político da época, que proíba tal prática infame no Brasil.

    Estudante: Emilly Carolina Héstia Sobral de Melo.

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  15. Débora Elisa Jacinto da Silva - VI período de Letras

    1) O poema "Navio Negreiro" de Castro Alves, escrito em 1868, narra o caminho marítimo percorrido por um navio de escravos em direção ao Brasil. Conhecido como o "poeta dos escravos", Castro Alves denunciava em seus escritos o preconceito e a discriminação sofridos por esse grupo, em “Navio Negreiro” vemos essa crítica social bem explícita. O poema é dividido em 6 partes, nessas seis estrofes o autor leva o leitor ao paraíso (I estrofe – descrição em alto mar, beleza e exuberância da natureza), passa pelo ‘inferno’ (III e IV estrofes – denúncia ao tráfico negreiro e castigos sofridos pelos escravos) e finalmente o desfecho (V e VI estrofes – invocação da natureza por parte do eu lírico, para que ela acabe com todo o sofrimento presente na embarcação, e, por fim, a revelação da sua identidade brasileira e a invocação dos heróis do novo mundo para acabarem com a escravidão).

    2) A - Castro Alves descreve toda aquela cena de sofrimento como sonho dantesco, pois o que se retratava naquele ambiente era horror, desumanização, castigos e sofrimentos impostos aos escravos.

    B - Nesse verso o autor nos mostra que antes de serem capturados e submetidos a tais sofrimentos, os escravos viviam livres em sua terra natal. Já ao serem enclausurados vivenciavam o cúmulo da maldade, pois a eles era imposto a privação de sua liberdade, humilhações e toda sorte de abusos.

    3) Nos dois últimos versos o autor invoca os heróis do novo mundo a acabar com os horrores vividos naquele navio.

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  16. 1-Retirado da Obra "Os escravos" o poema Navio Negreiro, de Castro Alves, autor da literatura brasileira pertencente a terceira geração romântica, conhecida como "condoreira", o poema retrata o sofrimento enfrentado pelos negros escravizados, que foram vítimas da escravidão cometida pelo tráfico de escravos ocorridas pelas embarcações de navios. Esse é um poema que faz o leitor olhar próximo aos problemas sociais do período, pois, ele ainda faz denúncias a essas ações de tráficos humanos. Sendo assim, o poema pode ser considerado como uma tragédia, visto que se caracteriza pelo inconformismo e os conflitos entre a escravidão e as leis vigentes daquela época.

    2-Descrito por Castro Alves, que uma das cenas expostas era como um sonho pavoroso , que de tão absurdo tornava-se inimaginável como um ser humano poderia viver em um ambiente como aquele. Nesses versos " o poeta dos escravos" nos apresenta a tristeza e a crueldade que os escravizados passaram, deixando de lado uma vida de liberdade para viver em meio ao caos e possuírem o mesmo valor de um animal de grande porte sendo obrigados a abandonar as suas vidas e as atividades comuns que era vivenciada por eles. E assim, castro mostra a sua revolta e insatisfação com àquelas situações viciadas pelos negros escravizados.

    3-Na última parte do poema, o poeta inconformado e insatisfeito com o que vê, em relação aos escravizados, invoca a natureza junto com a sua fúria para que ela cesse a escravidão e as crueldades provocadas pelas barbáries do tráfego marinho. O maior desejo de Castro Alves é que os negros escravizados sejam vistos como pessoas normais e tenham a sua liberdade devolvida.

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  17. 1- O poema “Navio Negreiro” o qual também tem como subtítulo “Tragédia no Mar “, é uma pequena narrativa do poeta Castro Alves, principal representante da 3ª geração do Romantismo brasileiro. Castro Alves, nesse poema descreve sobre o tráfico de escravos entre a África e o Brasil. A beleza do mar e a infinitude do céu são colocados em relatos, demonstra-se distante do barco e relata o canto suave que soa do navio e a brisa nele presente, entretanto, tudo é posto em evidência quando aproxima-se do navio e percebe as barbáries que ali se encontra e a falta de liberdade nos porões do navio negreiro. Como se fosse incompatível toda a beleza do oceano com a escuridão que se passa no navio. O elemento poético reside nas imagens e nas metáforas encontradas ao longo do poema, principalmente na quarta parte, onde a tortura dos escravos é descrita.


    2- Na narração desse trecho do poema Castro Alves relata a cena dos escravos, todos presos a uma só corrente, sofrendo juntos, chorando juntos e sendo castigados juntos. Cada um sentia o sofrimento de modo diferente, e nos momentos de calmaria alguns ainda alegravam-se temporariamente para esquecer-se do presente. Já na VIª parte, Alves demonstra de modo extremamente realista o interior do navio negreiro e suas ocorrências, expondo o sentimento do escravo no momento de sofrimento e como era aterrorizante os castigos que eles sofriam. Percebe-se que Castro Alves utilizou muitas metáforas para mostrar alguns acontecimentos do navio, que de modo direto não transmitiria ao leitor a capacidade de sentir-se dentro do inferno, no caso dentro do navio negreiro, vendo toda a brutalidade que o homem causou aos negros nessa época escravista.


    3- Castro Alves mostra a sua indignação perante o navio negreiro e roga à Deus e à fúria do mar para que acabe tal desonra. Revela sua nacionalidade Brasileira. A crítica do tráfico de escravos não impede o patriotismo do poeta. É o seu patriotismo que leva à crítica. A sua visão do Brasil como um lugar de liberdade e do futuro é incompatível com a escravidão. Mesmo sendo um liberal, Castro Alves não deixa de lado a religiosidade, clamando a Deus uma intervenção divina no tráfico negreiro.

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  18. Kamila de Souza Barros, 6º período de Letras, FAMASUL.

    1- O poema “Navio Negreiro” que tem como subtítulo “Tragédia no Mar, de Castro Alves, sendo um de seus livros mais prestígios, traz um encontro de poesias do autor que narram a difícil transportação e vida dos escravos no Brasil. No decorrer do poema, Alves descreve as relações do cotidiano dos negros escravizados, e embora seja um livro da classe literária do Romantismo, o autor não romantiza em momento algum a situação vivida por essas pessoas. Castro Alves é considerado o poeta dos e cravos, devido ao seu interesse na escrita do assunto e que denunciavam a escravidão.

    2- Alves fala da experiência que tinham os negros naquele lugar. Dizendo por meio da expressão ‘dantesco’, que eram coisas horríveis a se viver. Definitivamente ele descreve, até mesmo com brutalidade, o que passavam os escravos e como sofriam com a crueldade que residia na embarcação. Já na outra expressão, Castro expressa em poucas linhas o sentimento de ‘agonia’ do sofridos. Como se morrer fosse a única saída para se ver livre daquele lugar, porém nem para isso eles tinham liberdade. Não podiam morrer, então continuavam a viver daquele mesmo jeito.

    3- Em seus dois últimos versos, Castro Alves invoca a natureza para que destrua o navio e eles possam ser livres dos horrores acontecidos. Ele também revela sua naturalidade, invocando heróis do novo mundo para que acabem com a escravidão. E assim o poema se trata de uma tragédia, caracterizando-se pelo o inconformismo e os conflitos que aconteciam entre a escravidão e as leis vigentes da época.

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  19. 1) A obra é uma crítica social acerca da situação em que os escravos sofriam nas longas viagens de navios vindos da África para o Brasil, a qual eram submetidos a péssimas condições de sobrevivência, bem como a fome, miséria, doenças e até a morte. A poesia composta por antítese, comparação, hipérbole, entre outras figuras de linguagem é abolicionista, e sua linha social parte de uma missão de denunciar as injustiças sociais e de clamar pela liberdade.

    2) “Era um sonho dantesco”
    O adjetivo “dantesco” é referente ao inferno de Dante, visto que a realidade era o próprio inferno em que homens, mulheres e até crianças eram acorrentados uns aos outros enquanto eram torturados. A frase expressa a dor e o sofrimento dos negros por sentirem na pele, tamanha crueldade vinda do homem branco, cuja realidade mais parecia uma fantasia aterrorizante repleta de desumanidade.

    “Ontem plena liberdade /... Hoje cúm’lo de maldade”
    Neste trecho, o eu-lírico passa um efeito dramático e incisivo, apresentando o pensamento de que os negros tinham uma vida de liberdade e tranquilidade na África. No entanto, agora estavam à mercê da escravidão e de toda atrocidade vivida no tumbeiro.

    3) Nos últimos versos, o eu-lírico diz “Andrada! Arranca esse pendão dos ares” / Colombo! Fecha a porta dos teus mares!”, cuja última parte apresenta um apelo aos “heróis do novo mundo” que sabiam de toda a situação, mas que de nada faziam para resolver e para impedir toda aquela crueldade, tal como Cristóvão Colombo, que impulsionou o comércio atlântico de escravos.

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  21. Davi Mota do Nascimento
    5º PERÍODO DE LETRAS

    1- Castro Alves, em seu poema épico, eleito como um dos mais conceituados na história da literatura Brasileira, “Navio negreiro” traz uma abordagem explícita sobre tráfico de escravos oriundos da África para o Brasil.
    O autor se empenha em denunciar a miséria e horrores vivenciado pelos negros escravos, em um cenário de desolação que sem escolhas cruzam o oceano que delimita sua pátria sobre a sombra do infinito céu, experimentando já na viagem o sofrimento em vez da ebulição que agora perduraria por toda sua vida.

    2- a) A cena era como um sonho avassalador, onde enfatiza o castigo predominante que
    Reluzia em suas peles avermelhadas aos lampejos dos clarões, desvanecendo em sangue a sons dos trilhos de ferros tinindo e os açoites a estalar, podendo imaginar horripilantes homens a dançar, mas não de alegria, e sim pelos efeitos apavorantes da escravidão.

    B) o autor faz menção à liberdade que os escravos antes tinham em seu país, em um passado próximo e faz alusão ao momento decorrente daquele drástico acontecimento.

    3- Castro Alves reivindica a necessidade de se erguer um herói para dar um fim a tristeza que há tempos acarretaram dias sombrios para o povo.
    O mesmo invoca por Andrada que por sua vez, era dotado de tal influência política, para que pudesse dar uma solução aniquilando esse teatro desleal e desumano, e clama que colombo coíba as grandes navegações a cruzar nosso oceano, afim de extinguir a malevolência, e exorta o amor patriota pela nação Brasileira, onde contesta com repugnância a bandeira nacional, a qual estava hasteada sobre a haste do navio, que no entanto serve para identificar de onde se origina a embarcação, e agora sobre os ventos fortes a soprar em vez de glórias proclamar,
    Denúncias a vergonha protagonizada em nossa pátria querida.



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  22. 1) o poema NAVIOS NEGREIRO, escrito por Castro Alves, também conhecido como poeta dos escravos e que foi uma das suas obras de mais prestígio, relata a situação sofrida pelos africanos vítimas do tráfico de escravos nas viagens de navio da África para o Brasil. O autor denuncia a escravidão com total indignação, onde ele apresenta a forma cruel como eram tratadas as pessoas que ali se encontravam, a privação dos direitos de liberdade e que muitos não conseguiam sobreviver.

    2) Castro Alves descreve as cenas horrendas presenciadas no navio como algo dantesco, ou seja, as coisas horríveis que se passam no navio, onde negros, mulheres, velhos e crianças são chicoteados pelos marinheiros, forçados a dançarem acorrentados, nesse verso, é onde ele mostra toda sua indicação. No verso (V), ele nos mostra como os negros tiveram seus sonhos interrompidos, que perderam sua liberdade e viram suas vidas se transformar em dor e sofrimento, o autor faz uma comparação ao inferno, onde somente o Satanás pode apreciar toda aquela crueldade vivenciada naquela nau.

    3) Alves clama para que alguém pudesse acabar com tudo aquilo que acontecia dentro do navio, onde reina a dor e o sofrimento, nos dois últimos versos, ele também revela sua nacionalidade, brasileira, invocando heróis do novo mundo para acabar com a escravidão, com tamanha indignação, ele clama por justiça.

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  23. 1-O Navio Negreiro, de Castro Alves escrito em 1868, tem como subtítulo "Tragédia no Mar", o autor narra a rota marítima de uma embarcação de escravos, a maneira desumana com que eram tratados, suas dificuldades durante a travessia, sendo privados de suas vidas e direitos. O poema se trata de uma tragédia pois o autor descreve inconformismo entre a escravidão e a lei (Eusébio de Queiros-1831) que já havia proibido o tráfico de escravos, porém ainda se viam as consequências.
    2-a. O autor descreve nesta expressão cenas de uma obra de Dante Alighieri, como sendo uma dança de horrores, tortura e sofrimento onde satanás assiste e ri da dança como se fosse um show para ele.
    2-b. Neste verão, Alves intercala entre lembranças da liberdade e a prisão no navio, ressaltando a falta de condições humanas.
    3- Castro Alves implica por um herói do novo mundo, que seja capaz de acabar com o sofrimento daquele povo, clama por Andrada e Colombo para arrancar a bandeira do Brasil hasteada sob o navio e fechar os mares impossibilitando a navegação, tudo isso sendo reflexo de um engajamento social do poeta romântico.

    Izabella Cristina Rodrigues Silva VI Período.

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  24. Maria Aparecida da Silva
    Letras 6° período

    1- Navio Negreiro é um longo poema que trata do sofrimento dos negros confinados em um navio. Castro Alves relata a situação sofrida pelos Africanos vítimas do tráfico de escravos nas viagens de navio da África para o Brasil. O Navio Negreiro revela a força poética de Alves e ajuda a compreender por que a a sua adesão representou um importante impulso à causa abolicionista.

    2- A) O poeta descreve com pesar as horríveis cenas que se passa no navio, negros sangrando acorrentados e sendo obrigados a dançar enquanto são chicotados pelos marinheiros que cantam à Pátria. B) As imagens da liberdade no continente africano são intercaladas com a prisão no navio, as condições desumanas do transporte de escravos são descritas de forma poética, realçando a condição de desumanização deles.

    3- Nas últimas parte do poema Castro Alves faz seu apelo final ele faz uma súplica para que os heróis do Novo Mundo acabe com o sofrimento e desumanização daquele povo que tiveram sua liberdade e sonhos arrancados a força.

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