Admmauro Gommes
Entre prazeres e azares
a sorte esconde as luvas.
Em dias de fortes chuvas
o medo assusta Palmares.
Eu olhava a rua que dobra
as águas vinham subindo.
Que filme triste assistindo
as águas como uma cobra.
Depois que passa a chama
do pânico que incendeia
se vê a cena mais feia
o mundo cheio de lama.
Limpando a dor que finda
logo aparece a bonança
com raios de esperança
surge Palmares mais linda.
Muito bom. Uma leitura suave que denuncia a natureza em tempos de estranheza!!parabéns!
ResponderExcluirMárcia Silva.
Muito bom, poeta, além da temática ser deveras pertinente.
ResponderExcluirForte abraço
Professor e poeta amigo Admmauro Gommes, eu tive a grata satisfação de caminhar por esta rua e olhar as águas deste mesmo rio. Ao amanhecer, da sacada do hotel eu pude contemplar a calmaria das águas e ao mesmo tempo tomar conhecimento do seu poder de destruição. Palmares é um lugar encantador, ressurge bela e poética ao amanhecer. Parabéns pelo belíssimo poema. Receba um forte abraço e minha admiração. Luciah lopez
ResponderExcluir