27 de maio de 2018

PALMARES NA CHUVA

             
       Admmauro Gommes

Entre prazeres e azares 
a sorte esconde as luvas. 
Em dias de fortes chuvas 
o medo assusta Palmares. 

Eu olhava a rua que dobra
as águas vinham subindo.
Que filme triste assistindo 
as águas como uma cobra.

Depois que passa a chama 
do pânico que incendeia
se vê a cena mais feia 
o mundo cheio de lama.

Limpando a dor que finda
logo aparece a bonança 
com raios de esperança  
surge Palmares mais linda.


3 comentários:

  1. Muito bom. Uma leitura suave que denuncia a natureza em tempos de estranheza!!parabéns!

    Márcia Silva.

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  2. Muito bom, poeta, além da temática ser deveras pertinente.
    Forte abraço

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  3. Professor e poeta amigo Admmauro Gommes, eu tive a grata satisfação de caminhar por esta rua e olhar as águas deste mesmo rio. Ao amanhecer, da sacada do hotel eu pude contemplar a calmaria das águas e ao mesmo tempo tomar conhecimento do seu poder de destruição. Palmares é um lugar encantador, ressurge bela e poética ao amanhecer. Parabéns pelo belíssimo poema. Receba um forte abraço e minha admiração. Luciah lopez

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