30 de setembro de 2014

UMA GRANDIOSA AULA DE CIDADANIA DEMOCRÁTICA

"Cida continua me surpreendendo. Que lição de vida, de esperança e de política ela nos dá!" - A. Gommes  
Cida Vilas Boas (São Paulo)

O blog do Prof. Admmauro Gommes nem me surpreende mais. Aprendi que "aprendo sempre" e, hoje, que há umas muitas maneiras de ser professor sem efetivar o ranço dos conteúdos programáticos, com grades ou gaiolas mencionadas e criticadas pelo prof. Calazans, citando Ascenso Ferreira e Rubem Alves no texto "O êxtase do pássaro".

Pois bem; que grande salto deu o prof. Admmauro ao levar à sala de aula o pensamento e o posicionamento da juventude dentro desta medíocre realidade da política atual de nosso país.
 
Cida Vilas Boas
Tudo foi claramente dito a começar pelos professores (magnífica posição do Prof. convidado e do comandante da nau dos estudantes rsrs, o assunto não é para rir, mas...) até os alunos, sem medo e sem restrições num debate extremamente politizado e democrático.

Lendo tudo, pude reacender a chama de esperança que não morre dentro de mim, esperança de uma reviravolta neste coronelismo político do Brasil. Na verdade, está o povo brasileiro num verdadeiro voto de cabresto há muito tempo inaugurado e até hoje praticado.

Minhas esperanças sempre estiveram numa geração jovem, comprometida com a mentalidade aberta para a mudança desejável, com responsabilidade cívica, idealista, corajosa, dinâmica, aquela que persegue o certo, a moral sem fingimento, o trabalho, o ganha-pão com seu próprio suor, completamente contrárias daquilo que hoje presenciamos nesta sociedade entregue ao banditismo, à corrupção legalizada... e por aí em diante.

Estes jovens da FACIP deram uma grandiosa aula de cidadania democrática para o brasileiro acomodado, inerte, desavisado, desprovido de autoestima e conhecimento de seu valor, entre outras coisas. Hoje o brasileiro é cobrado tão somente em suas obrigações e deveres, mas pouco ou nada em seus direitos. Esta visão melancólica de subserviência, incapacidade para a luta, inutilidade civil leva o povo ao fatalismo e consequentemente ao comodismo; é como um aprisionar-se, a um amordaçar-se entregar-se ao destino do "seja o que Deus quiser".

Esta geração guerreira que lota as universidades está à frente de uma revolução intelectual e política que fatalmente, mas a longo prazo, banirá este marasmo vivenciado hoje por todos nós. Muitas cabeças pensando em conjunto acharão uma saída digna que tanto necessitamos.

Coragem e garra é o que desejo a vocês, universitários embandeirados e prontos para uma guerra santa, estudantes e professores da FACIP que já são tão queridos por mim. Abraços a todos.

Leia os textos dos alunos sobre o debate em:


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Admmauro, no próximo dia cinco de outubro, iremos acordados dar, para uns, já para outros tirar o poder. Poder este que está conosco, não somente nos dedos que usaremos na urna, mas em nossa mente. Será que só em sonhos temos o poder? Compreendamos que ELES estão sobre uma tábua, à beira de um precipício, e nós na outra extremidade, metaforicamente segurando-os com nosso PODER, e não os políticos a nós. Usem bem e para o bem, vossos PODERES.Cícero Benedito/ Letras

24 de setembro de 2014

SOBRE O CORAÇÃO PORTÁTIL DE JUAREIZ CORREYA

                                                         por Admmauro Gommes                                                                          
Lendo a versão digital de Coração Portátil, que me foi enviada por seu autor, eu apenas acrescentaria mais duas mensagens à lista memorável de epígrafes que abrem a quarta edição da obra (2014) de um dos maiores poetas contemporâneos, Juareiz Correya dos Palmares. São estes: “Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração" (Drummond) e  "Se eu tivesse um coração, escreveria meu ódio sobre o gelo, e esperaria que saísse o sol" (Gabriel Garcia Márquez). Isso é só para começo de conversa, pois o livro já está completo e representa um marco na carreira do escritor.

Em outro momento, comentei o poema número 3, no meu livro Intradução Poética (2008). Citei o referido texto (Abraça-me/Abrasa-me) e tentei explicar o inexplicável, o intraduzível. Transcrevo ao pé da letra como está naquela edição: “Como exemplo de inovação poética, pode-se citar o caso de (...) Juareiz Correya. A simples troca de uma consoante (ç/s) provoca um deslize do abraço para o acaloramento humano, ou seja, do afago ao fogo. Dessa forma, o eu lírico pede, reclama o abraço e, por extensão, o abrasar-se.

Juareiz Correya
O que está nas entrelinhas do poema (de apenas dois versos) é bem mais significante para a economia do texto, que muitos longos escritos que não dizem quase nada e estão abarrotados de rimas pobres e saturados em si mesmos por repetirem velhas imagens figurativas, como por exemplo: tu és a flor do meu jardim. Enquanto isso, em Juareiz, observa-se, ainda, a procura de outras possibilidades ilustrativas, tendo as palavras como objeto visível, pela posição em que se encontram, como se fossem dois corpos deitados, um por cima do outro. Depreende-se da sugestão que só serão abrasados depois de abraçados e os corpos se completam porque são, exatamente, do mesmo tamanho, possuindo igual quantidade de letras. O poema sugere um ciclo interminável: enquanto houver abraços, há fogo e o fogo é a causa e consequência do mesmo abraço, podendo ser lido do final para o começo: abrasa-me/abraça-me.”

Como se pode ver, não esgotei nem duas veias do coração do poeta, que é infinitamente portátil.

23 de setembro de 2014

TALENTO E GENIALIDADE


"Talento é paciência sem fim"
 (Gustave Flaubert)

O talento e a genialidade não são frutos do acaso, mas de uma disciplina rigorosa e de muito esforço, contando com a permanente busca do alvo desejado, do sublime e do surpreendente. Isso nasce de um “estalo”, algo que simboliza para uns a inspiração, para outros, puro domínio da técnica. Mas, afinal, que elementos se alinham para o surgimento de um poema? Procurando responder a esta pergunta, a Psicologia Cognitiva destaca a existência do insight como situação que desencadeia a descoberta súbita da resposta a um problema e que reorganiza o campo perceptivo, podendo ser analisado como elemento responsável pela criatividade, rompendo as expectativas. Entende-se, portanto, que toda arte precisa da provocação do artista, que vem ou de seu mundo interior ou exterior. A resposta surge em forma de texto literário, no caso da literatura. - Admmauro Gommes



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21 de setembro de 2014

POLÍTICA E JUVENTUDE

O QUE PENSAM OS UNIVERSITÁRIOS SOBRE A POLÍTICA?

VEJAM OS DEPOIMENTOS DE PALMARES (MATA SUL PERNAMBUCANA)

Universitários de Administração - 4º Per/2014 - FACIP










LIÇÃO DE MESTRES: DISCUSSÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DO JOVEM NA POLÍTICA PROVOCA REFLEXÕES EM SALA DE AULAÉ inadmissível falar em democracia, quando os ministros da Suprema Corte de Justiça do país ainda são indicados pelo poder político e não por mérito, por prestação de serviço ao povo; onde se propagada que “justiça tarda, mas não falha”, quando o justo não pode esperar. Distorcem o legítimo poder de escolha, numa ideia arcaica de eleições proporcionais, votando em Maria e consequentemente elegendo João, favorecendo assim a inserção de oportunistas que se escondem por trás de figuras públicas, em sua maioria artistas, para se elegerem à custa da ignorância popular. “Como disse o professor Calazans, chegaram ao poder pelo golpe e pelo mesmo estão sendo mantidos”.  - Josicleide da Silva.



Os jovens devem estar presentes na política e reivindicar seus direitos e prestar atenção na política, pois eles não a levam a serio. - Josean William de Barros Padilha


A politica é um dos assuntos mais comentados no Brasil, por se tratar de um tema que mexe com a vida de todos. Com base neste argumento, em 16 de setembro de 2014, na Faculdade de Ciências Sociais dos Palmares, o professor Admmauro Gommes nos fez a seguinte pergunta: A juventude deve praticar a política? Com 100% de aprovação, a turma justificou de várias formas, o porquê que os jovens devem participar, expandindo respostas que chamaram bastante à atenção de todos. - Mágna Daniele de Lima Silva (FACIP) 

Professores Admmauro Gommes e Marcondes Calazans
Recebemos como convidado especial, para acrescentar positivamente esse pequeno debate, o Professor e historiador Marcondes Calazans que, com sua riqueza de conhecimentos, esclareceu dúvidas ao responder perguntas feitas pelos alunos do curso. - Micelane Maria Nascimento Silva (FACIP)




O PENSAMENTO VIVO SOBRE A POLÍTICA ATUAL:

1. A imprensa manipula de forma direta e indireta utilizando a opressão da mídia pois sabe que toda mudança social tem surgimento da participação. Muitos só ligam para a política em períodos eleitorais e se esquecem rápido do passado do candidato. - Poema Gommes

2. Política deve ser despertada pela participação social. Sendo assim, foi sugerido que se existisse uma disciplina específica para debater esse tema, no ensino fundamental, a realidade seria outra e os alunos já iam “crescer” com uma base de conscientização de participação. - Maria José Soares de Carvalho

3. Com tantos pontos de vista semelhantes, vejo que não é mais aceitável que os jovens estejam excluídos da política. A juventude precisa estar presente no espaço administrativo do país. De forma geral, não apenas os jovens, mas os cidadãos como um todo precisam fazer parte deste universo. - Sara Lea Calaça Soares 

4. Todas as pessoas devem encarar a realidade e dizer “não” à sujeira. Acredito que a política é uma fraude, onde só existe corrupção e ganância. Cabe a cada cidadão fazer uma grande revolução para que possamos mudar nosso país.- Roberta Tays Alves dos Santos

5. Votar com consciência social, discernindo o que é melhor para o município, mas, sobretudo, votar com o coração, com a sensibilidade e o senso de justiça para enxergar o sofrimento dos pobres que mais precisam do serviço público. Este é um direito e uma obrigação dos jovens que começam a participar, não apenas das eleições, mas também da organização de grupos e do debate sobre o futuro que queremos. - Priscila Bezerra Silva de Carvalho

6. As instituições do Estado vão sentir a obrigação imediata de promover as mudanças que vêm se arrastando, as mudanças institucionais. Isso iria provocar uma grande revolução. - Manassés da Silva Alves

7. Nossos pais têm o péssimo hábito de aconselhar o filho a votar no candidato que proporcionou algum tipo de ajuda no momento que mais precisavam, não percebendo eles que, desta forma, irão colocar pessoas corruptas, desonestas e sem caráter para cuidar dos nossos interesses. - Mágna Daniele de Lima Silva

8. Os pais influenciam seus filhos a votarem no candidato deles, ou até mesmo trocam seus votos por dinheiro, e o pouco que temos que conhecem a política e sabem dos problemas existentes não querem saber e continuam colocando pessoas incapazes para representar a nação. - Max Gomes de Carvalho

9. Entre esses esclarecimentos, faz-se necessário que os jovens aprendam o verdadeiro papel dos políticos, para então tomarem decisões corretas, não deixando ser influenciados por ninguém, tendo assim, consciência da importância do seu voto. - Deisiane Cecília da Silva

10. O quadro político atual tem se construído de maneira distorcida, pois essa representação não acontece de fato. O político tem, em primeiro plano, suas satisfações pessoais, enquanto o povo recebe o pouco que resta. - Micelane Maria Nascimento Silva
  
11. São poucos os jovens que se interessam e acabam trocando seu voto por coisas fúteis. Isso faz com que políticos fichas-suja e despreparados prevaleçam no poder, desviando verbas públicas para fins próprios. - Jefferson João da Silva

12. Acredito que os jovens devem começar, desde cedo, a pensar como cidadãos que precisam mudar o futuro da nação. Está com eles a decisão de não colocar os políticos corruptos no poder. - Maria Aline Torres Guedes

13. A nação precisa de uma juventude consciente, para que ocorra uma melhoria na gestão política brasileira. - Brenda Paula da Silva

14.A nossa sociedade vive em meio à sujeira, o dinheiro público tem que ser tratado com ética, assim, a sociedade vive na cegueira. - Daana Lourenço de Oliveira


15. A participação dos jovens na política deve existir porque, assim como todas as pessoas, eles podem ter o poder de mudar o sistema de politicagem. - Luís Felipe Pereira e Silva


LEIAM OS TEXTOS COMPLETOS EM:


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17 de setembro de 2014

A FORMAÇÃO DO LEITOR LITERÁRIO NA ESCOLA

Roberto de Queiroz/Ipojuca (PE)
Formado em Letras/FAMASUL

A escritora Tatiana Belinky, falando sobre como estimular o prazer da leitura na escola, disse o seguinte numa entrevista: “Há coisas que não se manda fazer, elas
Roberto de Queiroz
acontecem. E a leitura é uma delas. O leitor é livre. Você lê para você mesmo, para seu divertimento, para sua emoção, não tem obrigação de coisa nenhuma. Você começa a ler e vai logo perceber que é bom. Uma história bem contada pode fazer alguém chorar ou rir, isto é, pode prender o leitor” (Na ponta do lápis, nº 12, dez. 2009). Mas como fica a liberdade do leitor iniciante? Como é que alguém pode escolher o que não conhece?

Para Caio Riter, se cada aluno tem a liberdade de ir à biblioteca e escolher o livro a ser lido, ele é o responsável por sua formação leitora. Assim, quando é convidado para apresentar, apresenta “sua visão de leitura, não havendo na sala de aula espaço para a interação com diferentes leitores, em diferentes níveis de leitura, visto que poucos (ou apenas um) terão lido aquele texto, correndo-se o risco, inclusive, de o próprio professor não ter a mínima noção sobre o que trata cada um dos livros lidos por seus alunos” (A formação do leitor literário em casa e na escola, Biruta, 2009).

O escritor italiano Italo Calvino (1923-1985) disse certa vez que “ler é um ato de liberdade, mas para quem já [...] foi formado pela escola como leitor. Ou seja, o espaço escolar é o lugar da experimentação e esta se dá à medida que o aluno é desafiado a ler textos que passaram pelo critério de qualidade do professor e/ou que atendem a algum objetivo, cuja realização se faz necessária”.

Desse modo, a liberdade do leitor iniciante pode ser respeitada “quando a escola, através da obrigatoriedade da leitura e de uma prática metodológica que assegure espaço para a reflexão e para o deleite, forma leitores qualificados. A escola precisa mostrar aos alunos a importância da leitura e o conhecimento dos aspectos que a envolvem, além de apresentar, de forma qualificada, textos [...] cuja leitura, se não realizada na escola, sob o olhar atento e orientador de um professor-leitor, muitas vezes jamais ocorrerá” (Riter, op. cit.).

Em suma, pedir simplesmente que os alunos leiam um texto qualquer, sem a análise criteriosa e sem o planejamento prévio do professor, é coisa que pode parecer aula de leitura a um desavisado, mas, obviamente, não corresponde aos critérios de leitura como conteúdo em sala de aula. Ou seja, defendo a ideia de que a leitura de textos literários na escola pode ser uma leitura sem amarras (uma leitura que seduz e encanta o leitor e induz ao gostar de ler), mas a mediação do professor desempenha um papel fundamental na realização desse processo.

(Artigo publicado no Diário de Pernambuco, 02/09/2014, Opinião, p. A6)

Mais informações sobre o autor deste texto em:


16 de setembro de 2014

LENDO UM LIVRO EM QUATRO MINUTOS

EXPERIÊNCIA DE LEITURA NO CURSO DE HISTÓRIA (FAMASUL) - 
Alexandra Rosendo da Silva e Maiara Maria da Silva
Na aula de Leitura e Produção de Textos (12/5/2014), o professor Admmauro Gommes perguntou ao 1°período de História se seria possível ler um livro em apenas quatro minutos. A resposta da turma foi única: Impossível, professor! Logo, os convenceu de que seria possível e, apresentou aos futuros historiadores três tipos de leitura:
A leitura comum é aquela feita habitualmente onde se lê página por página;
A leitura em estudo exige uma maior dedicação do leitor, pois necessita a interpretação das entrelinhas; e
A leitura em diagonal, que é feita quando se tem pouco tempo, dando ênfase aos índices, títulos, subtítulos. Leem-se alguns parágrafos ou frases no início, meio e fim do texto, com a finalidade de encadeamento das ideias. Esta foi a leitura escolhida para ser trabalhada em sala de aula e a obra, Joaquim de Xexéu, escrita por Admmauro Gommes e Antonio de Souza Júnior.
Após se passarem os minutos da leitura, os alunos foram desafiados novamente a escrever um texto em apenas cinco minutos, baseando-se na leitura em diagonal.
Os resultados foram surpreendentes: textos com uma qualidade e quantidade de informações que deixou o professor e os alunos satisfeitos. Então, produzimos durante a aula os textos que seguem:

“O pastor Joaquim foi um homem de grande importância para a cidade de Xexéu, pois fez com que as pessoas acreditassem que Deus é a luz no fim do túnel”. Independente de religiões, todos o admiravam. Ele foi pastor da Assembleia de Deus durante vinte e sete anos e, transformou a vida de muitas pessoas. Sabemos que ser pastor é um chamado do Senhor e ele ficou na cidade tempo suficiente para cumprir sua missão: Evangelizar o povo Xexexense.” Alexandra Rosendo
  
“O livro é uma homenagem ao pastor Joaquim. Relata sua história de vida como homem de Deus e atribui a ele elogios e muita admiração pelo papel que desenvolveu como pastor e pelo seu evangelho com ideal de vida.” -Maiara Silva

Em seguida, Admmauro abriu espaço para que os alunos pudessem opinar sobre a dinâmica realizada. As opiniões foram as seguintes: 

“Achava que não iria ser capaz de produzir um texto em pouco tempo, mas me surpreendi com o meu resultado.” (Aldilene Paula); e “Como a nossa vida é muito corrida, essa prática nos auxilia nas produções textuais.” (Vitória Silva).

Destacamos positivamente nessa dinâmica a curiosidade despertada nos alunos e, o desejo de tornar a prática da leitura constante. Através dessa aula, ficamos a imaginar em que nível de conhecimento podemos chegar, lendo diversos livros em tão pouco tempo.


2 de setembro de 2014

GUSTAVO MANOEL E O VOTO OBRIGATÓRIO

O FIM DO VOTO OBRIGATÓRIO E O COMEÇO DE UMA POLÍTICA LIMPA

Para o apresentador Gustavo Manoel, a política devia ser voltada para o bem de todos e benefício da sociedade.

Gustavo Manoel
Conhecido pela linha dura em críticas abertas aos setores públicos e desmandos administrativos, o apresentador Gustavo Manoel da Nova Quilombo FM, defendeu hoje (27/8) o fim do voto obrigatório, em seu Programa Microfone Aberto.

Na opinião de Gustavo, o direito de votar aparece mais como uma obrigação, quando quem não comparece às urnas é punido com multas e restrições ao procurar emprego. Mesmo assim, ele não acredita que a obrigatoriedade do voto seja quebrada, pois, os eleitores como não têm motivos para votar, não sendo obrigados, nem sairiam de casa e os candidatos perderiam com isso. “Duvido que esta Lei passe no Brasil,” disse o apresentador.

Desolado, Gustavo Manoel, âncora do Programa Microfone Aberto, declarou que sempre votou em pessoas que lhe decepcionaram. Mesmo assim, ainda espera que nos próximos anos apareça alguém que faça deste país um lugar mais justo e mais fraterno.


“Política devia acontecer de forma limpa, de propostas e esperança para as pessoas. Lamento que, no lugar de política, existe a politicagem, uma distorção da maneira correta de se administrar o bem público. A política devia ser voltada para o bem de todos, para o benefício geral,” disse Gustavo.