5 de janeiro de 2014

VITAL E DIÓGENES

Marcondes
                                                      Marcondes Torres Calazans

 Certo dia na Grécia Antiga, numa certa rua de Atenas, o filosofo Diógenes foi flagrado por seus conterrâneos atônitos com o que viam, o citado pensador com uma lanterna acesa em plena luz do dia, o que os levou a exclamar: "o que busca o velho Diógenes! O que procura! Diógenes, imperturbavelmente como quem quisera responder a uma pergunta não feita disse-lhes: "busco homens e mulheres; homens que tenham denodo, coragem de assumir as coisas em que acreditam". Assim como no tempo de Diógenes, nos dias atuais procura-se o que o "velho" filósofo procurava... Eu vejo Vital Corrêa dessa forma, um homem imperturbável que escreve para a posteridade, pois a atualidade é redundante, monótona, convencional. A poesia de Vital Corrêa é uma lamparina que tem de certa forma invadido com sua luz a ignorância da escuridão compulsiva de uma sociedade embriagada pela mediocridade dos que insistem em querer tudo fácil. Vital é o complexo para pessoas inteligentes.